Resumo Este artigo investiga as interpretações sociocriminológicas de José Lins do Rego sobre o cangaço que lhe serviram de pano de fundo para desenvolver os romances Pedra Bonita e Cangaceiros. Mostra-se como o romancista se posicionava perante duas teorias criminológicas que, em sua época, tentavam compreender o cangaço: a teoria do banditismo social e a antropologia criminal da Escola Positiva brasileira. Conclui-se que o caminho trilhado por Rego para explicar a gênese do cangaço passava por entendê-lo em função das disputas coronelistas.
Resumen Este artículo investiga las interpretaciones sociales y criminológicas de José Lins do Rego sobre el “cangaço”, que le sirvieron de fondo para desarrollar los romances Pedra Bonita y Cangaceiros. Se muestra cómo el novelista se posicionaba ante dos teorías criminológicas que, en su época, intentaban comprender el “cangaço”: la teoría del bandidismo social y la antropología criminal de la Escuela Positiva brasileña. Se concluye que el camino trillado por Rego para explicar la génesis del “cangaço” pasaba por entenderlo en función de las disputas del “coronelismo”.
Abstract This article investigates José Lins do Rego’s socio-criminological interpretations of the “cangaço”, which provided him with a background against which he developed the novels Pedra Bonita and Cangaceiros. It shows how the novelist positioned himself between two criminological theories that, at that time, tried to understand the “cangaço”: the theory of social banditry and the criminal anthropology of the Brazilian Positive School. It concludes that the path taken by Rego to explain the genesis of the “cangaço” involved understanding it as a function of “colonelist” disputes.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.