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      Sintomas Psicofuncionais e Depressão Materna: Um Estudo Qualitativo Translated title: Síntomas Psicofuncionales y Depresión Materna: Un Estudio Cualitativo Translated title: Psychofunctional Symptoms and Maternal Depression: A Qualitative Study

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          Abstract

          Resumo Esta pesquisa objetivou compreender a manifestação de sintomas psicofuncionais em bebês entre seis e 12 meses, cujas mães apresentaram depressão. Assim, realizaram-se qualitativamente estudos de casos múltiplos, com três duplas mãe-bebê, sendo aplicados: entrevista de dados sociodemográficos e de dados clínicos, MINI PLUS, Questionário Symptom Check-List, EPDS, entrevista sobre gestação, parto e experiência da maternidade e IAP. Os resultados apontaram a presença de diversos fatores de riscos à depressão comuns a todas as mães, como também de aspectos psicodinâmicos singulares relacionados à história de vida delas. Também, identificou-se dificuldade na interação mãe-bebê em todos os casos, indicando que a depressão prejudica a mãe no exercício da maternidade e nas tarefas que esse período demanda, sobretudo interpretar ao bebê o que seu corpo manifesta. Portanto, o sintoma psicofuncional pode ser visto como uma resposta defensiva do bebê às dificuldades maternas de compreender suas manifestações corporais e interpretá-las.

          Translated abstract

          Resumen Esta investigación tuvo como objetivo comprender manifestaciones de síntomas psicofuncionales en bebés entre 6 y 12 meses cuyas madres presentaron depresión. Se han realizado estudios de casos múltiples,con tres duplas madre-bebé, siendo aplicados: entrevista de datos sociodemográficos y datos clínicos, M.I.N.I. PLUS, Cuestionario Symptom Check-List, EPDS, entrevista sobre embarazo, parto y experiencia de maternidad e IAP. Los resultados mostraron presencia de diversos factores de riesgo para la depresión, comunes a todas las madres, así como también aspectos psicodinámicos singulares relacionados con la historia de vida de ellas. Además, se identificaron dificultades en la interacción madre-bebé en todos los casos, lo que indica que la depresión perjudica a la madre en el ejercicio de la maternidad y en las tareas que ese período demanda, principalmente interpretar lo que el cuerpo del bebé manifiesta. Por lo tanto, síntoma psicofuncional puede ser visto como una respuesta defensiva del bebé a las dificultades maternas para comprender sus manifestaciones corporales e interpretarlas.

          Translated abstract

          Abstract This study aimed to understand the manifestation of psychofunctional symptoms in infants between six and 12 months, whose mothers presented depression. For this purpose, multiple case studies with three mother-infant pairs were qualitatively performed, and the following instruments were administered: interviews on socio-demographic and clinical data, M.I.N.I. PLUS, Symptom Checklist Questionnaire, EPDS, interview about pregnancy, childbirth and maternity experience, as well as IAP. The results showed the presence of several risk factors for depression common to all mothers, as well as singular psychodynamic aspects related to their life story. Also, we identified difficulty in the mother-infant interaction in all cases, indicating that depression damages the mother in the exercise of motherhood and in the tasks that this period demands, especially in interpreting to the baby what his/her body is expressing. Therefore, the psychofunctional symptom can be seen as a defensive response by the infant to maternal difficulties of understanding the baby’s body manifestations and interpreting them.

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          Anxiety, depression and stress in pregnancy: implications for mothers, children, research, and practice.

          To briefly review results of the latest research on the contributions of depression, anxiety, and stress exposures in pregnancy to adverse maternal and child outcomes, and to direct attention to new findings on pregnancy anxiety, a potent maternal risk factor. Anxiety, depression, and stress in pregnancy are risk factors for adverse outcomes for mothers and children. Anxiety in pregnancy is associated with shorter gestation and has adverse implications for fetal neurodevelopment and child outcomes. Anxiety about a particular pregnancy is especially potent. Chronic strain, exposure to racism, and depressive symptoms in mothers during pregnancy are associated with lower birth weight infants with consequences for infant development. These distinguishable risk factors and related pathways to distinct birth outcomes merit further investigation. This body of evidence, and the developing consensus regarding biological and behavioral mechanisms, sets the stage for a next era of psychiatric and collaborative interdisciplinary research on pregnancy to reduce the burden of maternal stress, depression, and anxiety in the perinatal period. It is critical to identify the signs, symptoms, and diagnostic thresholds that warrant prenatal intervention and to develop efficient, effective and ecologically valid screening and intervention strategies to be used widely.
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            Prenatal depression effects on early development: a review.

            This review of recent research on prenatal depression suggests that it is a strong predictor of postpartum depression and is more common than postpartum depression. Prenatal depression has been associated with excessive activity and growth delays in the fetus as well as prematurity, low birthweight, disorganized sleep and less responsiveness to stimulation in the neonate. Infants of depressed mothers have difficult temperament, and later in development attentional, emotional and behavioral problems have been noted during childhood and adolescence, as well as chronic illnesses in adulthood. Several variables have confounded the effects of prenatal depression including comorbid anxiety and anger as well as stressful life events. Potential mediating variables are low prenatal maternal dopamine and serotonin levels and elevated cortisol and norepinephrine. The associated intrauterine artery resistance may limit blood flow, oxygen and nutrients to the fetus. Some studies also suggest the heritability of developmental problems for the children of prenatally depressed mothers, including ADHD and antisocial behavior. Multivariate, longitudinal research is needed to disentangle these confounding and mediating variables. Copyright © 2010 Elsevier Inc. All rights reserved.
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              Is Open Access

              Rastreamento da depressão pós-parto em mulheres atendidas pelo Programa de Saúde da Família

              OBJETIVOS: estimar a prevalência de depressão puerperal (DP) sua associação com transtorno mental comum (TMC) nas mulheres atendidas por duas unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) da cidade de São Paulo e identificar os fatores de risco associados à DP. MÉTODOS: estudo de corte transversal com 70 puérperas atendidas nas Unidades do PSF, Fazenda da Juta II e Jardim Sinhá, entre outubro de 2003 e fevereiro de 2004. Como instrumentos utilizaram-se: questionário com informações sociodemográficas econômicas e dados obstétricos e perinatais; Self-Report Questionnaire 20 (SRQ-20), para rastreamento de TMC e a Edinburgh Post-Natal Depression Scale (EPDS), para avaliação de DP. Para testar as associações entre variáveis explicativas (fatores de risco) e a presença de DP foram utilizados os testes t de Student, chi2 e chi2 de tendência linear, quando indicados. Para avaliar a concordância entre a EPDS e o SRQ foi utilizado o coeficiente de concordância kappa (kapa). RESULTADOS: a prevalência de TMC e de DP foi de 37,1%. As escalas apresentaram boa concordância (kapa = 0,75). As variáveis explicativas idade materna, cor, escolaridade, ocupação e estado civil, além de idade, ocupação e instrução do companheiro, renda familiar, número de gestações, paridade, abortamentos, filhos vivos, partos prematuros, idade gestacional, tipo do parto, planejamento da gestação, Apgar de 1º e 5º minuto, sexo e peso do recém-nascido e aleitamento materno não apresentaram significância estatística. Quanto maior a percepção de suporte social do marido, menor a prevalência de DP (p=0,03). CONCLUSÃO: devido à alta prevalência e impacto negativo sobre a mãe e seu filho, é valioso sensibilizar o profissional de saúde para a importância da DP.
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                Journal
                pusf
                Psico-USF
                Psico-USF
                Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia (Campinas, SP, Brazil )
                2175-3563
                March 2018
                : 23
                : 1
                : 59-70
                Affiliations
                [2] Porto Alegre Rio Grande do Sul orgnameUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Brazil
                [4] São Leopoldo orgnameUNISINOS Brasil
                [1] São Leopoldo orgnameUNISINOS Brasil
                [3] Porto Alegre Rio Grande do Sul orgnameUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Brazil
                Article
                S1413-82712018000100059
                10.1590/1413-82712018230106
                0ac97f93-6be9-4a16-be36-927c860435c3

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

                History
                : 13 June 2016
                : 30 September 2016
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                Figures: 0, Tables: 0, Equations: 0, References: 48, Pages: 12
                Product

                SciELO Brazil


                relación madre-bebé,síntoma psicofuncional,depresión materna,relação mãe-bebê,sintoma psicofuncional,depressão materna,mother-infant relationship,psychofunctional symptom,maternal depression

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