ABSTRACT This paper is motived by a reading of “English as a Lingua Franca: An Immanent Critique” (O’REGAN, 2014), who claims that ELF researchers place their work at the forefront of debates with regard to what function and form English should play in the lives of its numerous speakers worldwide. O’Regan questions the use of an epistemology based on a positivist and objectivist paradigm, connected to a postmodernist and poststructuralist ‘sensibility’. To attempt a fair analysis of O’Regan’s critique of ELF, I consider it essential to examine Marxist theory in the light of the analyses of Sim’s (2000) Post-Marxism and of the work published by Laclau and Mouffe (1985). My reading leads me to claim that traditional Marxist thinking is compromised by its association with authoritarian and totalitarian stances, as opposed to Post-Marxist views of pluralism, libertarianism, and openness to the cultural climate of postmodernism. Based on the disillusions of post-Marxist thinkers, I conclude that the views of classical Marxism are not applicable to ‘English as a Lingua Franca’
RESUMO A motivação deste artigo se deve a minha leitura do trabalho “English as a Lingua Franca: An Immanent Critique” (O’ REGAN, 2014) que afirma que os pesquisadores ligados a ELF situam- no centro de debate com respeito à função e à forma que a língua inglesa deve desempenhar por parte dos numerosos falantes no mundo inteiro. O’ Regan questiona o uso de uma epistemologia baseada num paradigma positivista e objetivista atrelado a uma “receptividade” pós-modernista e pós-estruturalista. Com a finalidade de alinhavar uma análise ponderada da crítica a ELF elaborada por O’ Reagan, afirmo que é essencial examinar a teoria Marxista à luz da abordagem pós-Marxista de SIM (2000) e à análise da obra de LACLAU e MOUFFE (1985). A leitura dessas fontes me leva a argumentar que a teoria clássica do marxismo é comprometida devido a sua ligação com posturas autoritárias e totalitárias em contraste com a visão pluralista, libertária e abertura ao clima cultural do pós-modernismo. Com base na desilusão dos pensadores pós-marxistas, concluo que as ideias do marxismo tradicional não são aplicáveis ao Inglês como Língua Franca.