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      Physiological and biochemical changes in lettuce seeds during storage at different temperatures Translated title: Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de alface durante o armazenamento em diferentes temperaturas

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          Abstract

          ABSTRACT Dormancy in lettuce seeds is a process not yet fully understood. High storage temperatures can cause seed dormancy promoting physiological and enzymatic changes. The goal of this study was to investigate the influence of storage period and environments on the quality and dormancy of different lettuce cultivars. We also investigated the biochemical changes. A completely randomized experimental design was used in a 4x8x3 factorial arrangement to evaluate physiological quality on different storage periods (30, 60, 90 and 120 days) and environments (15, 25 and 35°C) of seeds from eight lettuce cultivars (Everglades, Babá de Verão, Elisa, Luiza, Grand Rapids, Hortência, Salinas 88 and Rubete). The biochemical activity was accessed by tetrazolium test and the activity of the endo-β-mannanase. There occurred physiological and biochemical changes on lettuce seeds under periods and high temperature storage environments. A reduction of seed quality occurred at high storage temperatures mainly when stored during 120 days. The storage period up to six months maintains the viability and vigor of lettuce seeds, when stored at 15°C. Germination is compromised when seeds are stored over 60 days on temperatures over 25°C. Everglades is a tolerant cultivar to germination conditions of 35°C and maintains its quality during storage at 15°C. Temperatures over 25°C induce thermodormancy on lettuce seeds during storage. The tetrazolium test indicates that the seeds were viable; nevertheless, there was no germination at high temperatures. Enzymatic changes occurred in seeds stored at 35°C due to dormancy. There was a decrease in the expression of endo-β-mannanase enzyme being influenced by the environment and storage period. The Everglades cultivar is thermotolerant.

          Translated abstract

          RESUMO Dormência em sementes de alface é um processo que ainda não está totalmente compreendido. As altas temperaturas de armazenamento podem causar dormência das sementes e promover mudanças fisiológicas e enzimáticas. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência dos períodos e dos ambientes de armazenamento na qualidade e dormência de sementes de diferentes cultivares de alface e investigar as alterações bioquímicas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x8x3 para avaliar a qualidade fisiológica de oito cultivares de alface (Everglades, Babá de Verão, Elisa, Luiza, Grand Rapids, Hortência, Salinas 88 e Rubete) em diferentes períodos (30, 60, 90 e 120 dias) e ambientes de armazenamento (15, 25 e 35°C). A atividade bioquímica foi avaliada pelo teste de tetrazólio e pela a atividade da endo-β-mananase. Há alterações fisiológicas e bioquímicas nas sementes de alface em virtude do período e do ambiente de armazenamento em altas temperaturas. Há uma redução da qualidade das sementes a temperaturas elevadas de armazenamento, principalmente aos 120 dias. Verificou-se que o período de armazenamento até os seis meses mantém a viabilidade e vigor de sementes de alface, quando armazenadas a 15°C. As sementes armazenadas em ambientes com temperatura superior a 25°C não toleram o armazenamento a partir de 60 dias o que compromete a germinação e o vigor. A cultivar Everglades é tolerante à condição de germinação a 35°C e mantém sua qualidade ao longo do armazenamento em temperatura de 15°C. A temperatura acima de 25°C induz à termodormência das sementes nas cultivares de alface durante o armazenamento. O teste de tetrazólio indica que as sementes estavam viáveis, contudo não houve germinação em temperaturas elevadas. Ocorrem alterações enzimáticas nas sementes armazenadas em temperatura de 35°C devido à dormência. Houve decréscimo na expressão da enzima endo-β-mananase, sendo influenciada pelo ambiente e período de armazenamento. A cultivar Everglades é termotolerante.

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          Aspectos fisiológicos e bioquímicos da germinação de sementes de alface em diferentes temperaturas

          O objetivo deste trabalho foi avaliar os padrões eletroforéticos das proteínas resistentes ao calor e a atividade da enzima endo-β-mananase durante a germinação de sementes de alface, em alta temperatura. Sementes de oito cultivares de alface foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagem e emergência em duas temperaturas, 20 e 35ºC. Foram calculados o índice de velocidade de germinação (IVG) e o índice de velocidade de emergência (IVE). Avaliou-se, também, a expressão das proteínas resistentes ao calor e da enzima endo-β-mananase, para todos os tratamentos. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x8, com duas temperaturas e oito cultivares. A maior germinação é observada a 35ºC na cultivar Everglades, considerada termotolerante. Os padrões de proteínas resistentes ao calor em sementes de alface apresentam bandas específicas na cultivar Everglades, a 35ºC. A atividade da enzima endo-β-mananase é maior na cultivar Everglades, nessa temperatura. Essa cultivar tem potencial para utilização em programas de melhoramento de alface com vistas à tolerância a altas temperaturas durante a germinação.
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            Conservação de semente de Cedrela fissilis: teor de água da semente e temperatura do ambiente

            Foi realizado o estudo do comportamento fisiológico da semente de cedro-rosa (Cedrela fissilis Vellozo), em relação a variações do grau de umidade da semente e da temperatura do ambiente, durante o armazenamento. Frutos colhidos manualmente de plantas-matrizes foram colocados em ambiente sombreado, para posterior extração da semente. Foi determinado o grau de umidade inicial do lote e, paralelamente, obtida a amostra representante dos tratamentos, com o maior teor de água a ser estudado (16,3 %). As sementes remanescentes foram submetidas a secagem, em secador com circulação forçada de ar a 30° C, para a obtenção dos demais graus de umidade desejados (12,4 %, 8,1 % e 4,5 %). As amostras, correspondentes aos diferentes graus de umidade, foram armazenadas em câmaras com temperaturas de 10º e 20° C. No início e após 40, 120, 200, 280 e 360 dias de armazenamento, a semente foi submetida às seguintes avaliações fisiológicas: germinação, emergência e comprimento da parte aérea. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial envolvendo quatro tratamentos (graus de umidade) no início do armazenamento e oito tratamentos (quatro graus de umidade x duas condições térmicas), em cada época de avaliação, durante o armazenamento. A comparação das médias foi realizada pelo teste de Tukey, ao nível de 5 %. A conservação de semente de cedro, considerando o intervalo de 16,3 % a 4,5 %, para o teor de água, é favorecida pelos graus de umidade entre 12,4 % e 4,5 %, nas temperaturas de 20º e 10° C.
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              Época de colheita e secagem na qualidade de sementes de pimenta Habanero Yellow

              As pimentas constituem um dos principais produtos da olericultura brasileira. O interesse das indústrias por espécies picantes, como a pimenta Habanero, tem crescido a cada ano, sobretudo para a produção de molhos e preparados desidratados, o que aumentou a demanda no mercado por sementes de qualidade. O autor teve, através desta pesquisa, por objetivo avaliar os efeitos das épocas de colheita das sementes e da secagem na qualidade das sementes de pimenta Habanero Yellow. Foram utilizadas sementes extraídas de frutos em quatro épocas de colheita (E1 - 50, E2 - 60, E3 - 67 e E4 - 67 DAA e mantidos em repouso por 7 dias após a colheita). As sementes extraídas dos frutos em diferentes épocas de colheita foram submetidas a quatro métodos de secagem: secagem artificial, aos 45 °C, até 8% de teor de água; secagem artificial, aos 35 °C, até 20% de teor de água, seguida de secagem aos 45 °C, até 8% de teor de água; secagem artificial, aos 35 °C, até 8% de teor de água; e secagem natural à sombra até 8% de teor de água). A qualidade fisiológica das sementes antes da secagem foi avaliada por meio dos testes de germinação, emergência e envelhecimento acelerado, além da análise das isoenzimas esterase, superóxido dismutase, peroxidase, malato desidrogenase, álcool desidrogenase e da endo-β-mananase. Após a secagem, a qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos testes de germinação, emergência e deterioração controlada. A qualidade fisiológica das sementes é máxima aos 67 DAA, quando os frutos estão completamente maduros. Maiores valores de germinação e vigor são observados em sementes secadas aos 35 ºC.
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                Journal
                hb
                Horticultura Brasileira
                Hortic. Bras.
                Associação Brasileira de Horticultura (Vitoria da Conquista, BA, Brazil )
                0102-0536
                1806-9991
                March 2018
                : 36
                : 1
                : 118-125
                Affiliations
                [1] Lavras Minas Gerais orgnameUniversidade Federal de Lavras Brazil hugocatao@ 123456yahoo.com.br
                Article
                S0102-05362018000100118
                10.1590/s0102-053620180120
                132669c5-1a19-442f-8691-c0afa5711f64

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

                History
                : 29 May 2017
                : 30 September 2016
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                Figures: 0, Tables: 0, Equations: 0, References: 22, Pages: 8
                Product

                SciELO Brazil


                Lactuca sativa,atividade enzimática,dormência,termoinibição,termotolerância,enzymatic activity,dormancy,thermoinhibition,thermotolerance

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