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      MÉTODOS PARA SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi Translated title: METHODS FOR DORMANCY OVERCOMING OF Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi SEEDS

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          Abstract

          RESUMO Garcinia gardneriana é uma espécie florestal nativa do Bioma Mata Atlântica, com potencial para aplicação industrial, medicinal, ornamental e madeireira, cujas sementes têm dificuldades para germinar. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar diferentes métodos para superar a dormência de sementes de Garcinia gardneriana de modo eficaz e com baixo custo para promover a germinação rápida e uniforme. Foram testados os seguintes tratamentos: testemunha - sementes intactas (T1); sementes sem tegumento (T2); sementes sem tegumento, seguido de imersão em solução de ácido giberélico (GA3) a 500 mg.L-1 por 24 horas (T3); sementes sem tegumento, seguido de imersão em solução de nitrato de potássio (KNO3) a 0,2% por 24 horas (T4); semente sem tegumento, seguido de estratificação a 10°C por 120 horas (T5); sementes com tegumento e imersas em solução de KNO3 a 0,2% por 24 horas (T6); sementes submetidas à estratificação a 10°C durante 120 horas (T7); sementes escarificadas com lixa para massa n°80 no lado oposto ao hilo (T8). Para a superação da dormência foram avaliadas as seguintes variáveis: emergência total, primeira contagem de emergência, índice de velocidade de emergência (IVE), tempo médio de emergência, comprimento da parte aérea e raiz primária e massa seca da parte aérea e do sistema radicular das plântulas. A retirada do tegumento favorece a emergência de plântulas mais vigorosas oriundas de sementes de Garcinia gardneriana, por isso, apresentam dormência tegumentar (exógena). A imersão das sementes em solução de ácido giberélico pode acelerar a velocidade de emergência, mas não influencia o tempo médio de emergência. Os tratamentos mais eficazes para superação da dormência das sementes de Garcinia gardneriana foram a remoção do tegumento, seguido de imersão em solução de ácido giberélico (GA3) a 500 mg.L-1 por 24 horas ou apenas a remoção do tegumento.

          Translated abstract

          ABSTRACT Garcinia gardneriana is a native tree species of the Atlantic Forest biome with commercial potential, industrial application, medicinal, ornamental and timber, which seeds have difficulties on germination. In this sense, the objective of the present study was to evaluate different methods to overcome dormancy efficiently and at low cost to promote rapid and uniform seed germinations of this species. In order to study the influence of different methods to Garcina gadneriana overcome dormancy, the following treatments were tested: control, intact seeds without any treatment (T1); seeds without seed coat (T2); seeds without seed coat, followed by immersion in a solution of gibberellic acid (GA3) 500 mg.L-1 for 24 hours (T3); seeds without seed coat, followed by immersion in a solution of potassium nitrate (KNO3) at 0,2% for 24 hours (T4); seeds without seed coat, followed by laminating at 10°C for 120 hours (T5); seeds with seed coat and soaked in solution of potassium nitrate (KNO3) at 0,2% for 24 hours (T6); stratifying the seeds subjected to 10°C for 120 hours (T7); seeds scarified with sandpaper to mass nº 80 opposite the hilum (T8). For dormancy overcome were evaluated: total emergency, first emergency count, emergency speed index, mean emergency time, length and dry weight of seedlings root and seedlings root. The removal of the seed coat favors the emergence of more vigorous seedlings derived from Garcinia gardneriana seeds, so exhibit dormancy coats (exogenous). The seed soaking in gibberellic acid solution can accelerate the emergence speed index but does not influence the mean emergency time. It is recommended as treatments to dormancy overcome of Garcinia gardneriana, the seeds without seed coat, followed by immersion in a solution of gibberellic acid (GA3) 500 mg.L-1 for 24 hours or only seeds without seed coat to be a more practical treatment.

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          Germinação de sementes de Asteraceae nativas no Rio Grande do Sul, Brasil

          Aquênios (sementes) recém coletados, de treze espécies nativas de Asteraceae comuns nos ambientes abertos da região sul do Brasil foram testados quanto à germinação em temperaturas alternadas ( 20/10; 25/15; 30/20; 35/25°C) e sob temperaturas constantes ( 20; 25 e 30°C) com ou sem luz. A temperatura ótima para germinação varia entre as espécies, sendo que as espécies Elephantopus mobilis; Eupatorium laevigatum; Mikania cordifolia; Senecio oxyphyllus; Trixis prastens germinam de forma semelhante em todas temperaturas testadas. Eclipta alba tem sua germinação promovida a 30°C. Tagetes minuta tem a germinação das sementes promovida a 20°C. Em Senecio heterotrichius; S. selloi; Stenachaenium campestre; Symphyopappus casarettoi e Vernonia nudiflora as sementes germinam igualmente a 20 ou 25°C.. A luz promoveu a germinação de todas espécies exceto para Stenachaenium campestre e Tagetes minuta, sendo esta última espécie fotoblástica negativa. Quanto ao tempo médio de germinação, as espécies podem ser divididas em ; rápidas- menos de 5 dias (Baccharis trimera; Eclipta alba; Elephantopus mollis; Stenachaenium campestre e Vernonia nudiflora); intermediárias: entre 5 e 10 dias ( Eupatorium laevigatum; Mikania cordifolia e Tagetes minuta) ; lentas: mais de 10 dias (Senecio heterotrichius; S.oxyphyllus; S.selloi; Symphyopappus casarettoi e Trixis praestans).Os resultados mostram que a germinação de sementes de Asteraceas variam com a temperatura e o regime de luz; podendo prover uma base inicial para interpretação de efeitos sazonais sobre a germinação e estabelecimento a campo. Em adição, comentários sobre o substrato ágar ou areia são feitos.
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            Efeitos de substratos e das dimensões dos recipientes na qualidade das mudas de Tabebuia impetiginosa (Mart. Ex D.C.) Standl.

            A crescente demanda por mudas de espécies florestais nativas tem exigido pesquisas relacionadas com o uso de substratos e recipientes, capazes de proporcionar mudas que apresentem elevadas taxas de crescimento inicial e de sobrevivência após o plantio. Este trabalho objetivou avaliar a produção de mudas de Tabebuia impetiginosa (Mart. ex D.C.) Standl (ipê-roxo), em condições acessíveis aos pequenos e médios produtores rurais. O ensaio foi instalado em área experimental localizada no Departamento de Fitotecnia (CCA/UFPB), em Areia, PB. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, com 14 blocos. Os tratamentos consistiram da combinação dos substratos: S1 - terra de subsolo e S2 - terra de subsolo + composto orgânico e de sacos de polietileno preto nas seguintes dimensões: I - 20 x 36,5 cm; II -15 x 32 cm; III - 13 x 25,5 cm; e IV - 13,5 x 19 cm. Para todas as variáveis estudadas, o recipiente I e o substrato S2 sobressaíram em relação aos demais. Entretanto, considerando a diferença entre os resultados e a demanda de substrato e mão-de-obra exigida, no primeiro caso recomenda-se o recipiente II com o substrato S2, para a produção de mudas dessa espécie.
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              Efeito de temperaturas e substratos na germinação de sementes de Myracrodruon urundeuva Fr. All. (Anacardiaceae)

              Myracrodruon urundeuva Fr. All. (Anacardiaceae) é uma espécie arbórea nativa que apresenta excelentes propriedades físicas, químicas e biológicas. Entretanto, devido à exploração predatória, está na lista oficial das espécies brasileiras ameaçadas de extinção. Este trabalho teve como objetivo estudar a germinação das sementes de M. urundeuva sob diferentes substratos e regimes de temperatura. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 8 x 7 (oito substratos - entre e sobre: papel mata-borrão, areia, vermiculita e pó de coco; sete temperaturas: 25, 27, 30, 35, 20-27, 20-30 e 20-35 ºC), com quatro repetições de 25 sementes cada. Avaliaram-se as seguintes características: germinação (%), primeira contagem (%), índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação (dias) e comprimento (cm) do hipocótilo e da raiz primária. Nas temperaturas constantes ocorreram os tempos médios menores de germinação de sementes e desenvolvimento maior do hipocótilo. As temperaturas de 25 e 27 ºC proporcionaram às sementes resultados satisfatórios de germinação em todos os substratos testados, com exceção do substrato entre papel a 27 ºC. Os substratos vermiculita e pó de coco permitiram bom desempenho germinativo e não exigiram reumedecimento diário, mostrando-se adequados para a avaliação da qualidade fisiológica de sementes de M. urundeuva.
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                Journal
                cflo
                Ciência Florestal
                Ciênc. Florest.
                Universidade Federal de Santa Maria (Santa Maria, RS, Brazil )
                0103-9954
                1980-5098
                June 2018
                : 28
                : 2
                : 505-514
                Affiliations
                [2] Recife Pernambuco orgnameUniversidade Federal Rural de Pernambuco orgdiv1Departamento de Agronomia Brazil vpontesmatos@ 123456bol.com.br
                [3] Recife Pernambuco orgnameUniversidade Federal Rural de Pernambuco Brazil lumsena@ 123456bol.com.br
                [1] Recife Pernambuco orgnameUniversidade Federal Rural de Pernambuco Brazil anarocha2205@ 123456yahoo.com.br
                [4] Natal Rio Grande do Norte orgnameUniversidade Federal do Rio Grande do Norte Brazil pachecomv@ 123456ufrnet.br
                [5] Recife Pernambuco orgnameUniversidade Federal Rural de Pernambuco orgdiv1Departamento de Engenharia Florestal Brazil rinaldodcfl@ 123456gmail.com
                Article
                S1980-50982018000200505
                10.5902/1980509832031
                15b08d61-c0c8-4aba-baa2-e6ea4bf248e8

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

                History
                : 12 June 2015
                : 23 February 2017
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                Figures: 0, Tables: 0, Equations: 0, References: 44, Pages: 10
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                SciELO Brazil


                Clusiaceae,tratamentos pré-germinativos,espécie nativa,ácido giberélico,pre-germinative treatment,native forest,gibberellic acid

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