Excito-repellency effect of deltamethrin on triatomines under laboratory conditions Translated title: Efeito excito-repelente da deltametrina sobre triatomíneos em condições de laboratório

Abstract

This work demonstrates that deltamethrin in low doses produces an excito-repellency effect on triatomines, as already observed for mosquitoes. A wooden box covered with a cloth impregnated with deltamethrin at doses of 2.5 and 5mg ai/m² was utilized for the experiment. The triatomine species studied were Triatoma infestans, Panstrongylus megistus, Rhodnius neglectus and Triatoma sordida. Adults were released in one of the sides of the box and their position was noted in subsequent periods. The observations were realized on the day the cloth was impregnated and subsequently repeated at 30 and 60 days for T. sordida; on day 120, the remaining species were included. Insect mortality and attempts at flight from the box were also observed. Excito-repellency was evident for all species and doses up to day 120. The only species that attempted to fly was P. megistus. The excito-repellency effect may be considered as an additional advantage to the insecticide power, as it should be able to prevent the installation of new colonies by females that fly into the homes, and at the moment of the spraying, it should promote the flushing out of triatomines from the wall crevices and from other shelters.

Translated abstract

No presente trabalho procurou-se constatar se a deltametrina em baixas doses produz excito-repelência em triatomíneos, conforme já observado para mosquitos. O experimento foi realizado utilizando-se uma caixa de madeira recoberta com tecido impregnado com deltametrina nas doses de 2,5 e 5mg ia/m². As espécies de triatomíneos estudadas foram o T. infestans, P. megistus, R. neglectus e T. sordida. Exemplares adultos eram liberados em um dos lados da caixa, e a posição dos mesmos era anotada em períodos subseqüentes. A experiência foi realizada no dia da impregnação do tecido, e repetida aos 30 e 60 dias para o T. sordida; aos 120 dias incluíram-se as demais espécies. Também foram observadas a mortalidade dos insetos e a tentativa de fuga da caixa através do vôo. A excito-repelência foi evidente para todas as espécies e doses até o 120º dia. A única espécie que voou foi o P. megistus. O efeito excito-repelente pode ser considerado uma vantagem adicional ao poder do inseticida pois dificultaria a instalação de novas colônias a partir de fêmeas que ingressassem nas casas através do vôo, além de promover o desalojamento de exemplares presentes nas frestas das paredes e outros esconderijos.