Resumen La Constitución española de 1812 reconoció a los indígenas americanos como ciudadanos españoles, por lo que algunos letrados nahuas de la Ciudad de México celebraron los logros cívicos de dicha carta y la posibilidad que esto representaba para ser reconocidos como habitantes originales y legítimos dueños de sus propiedades. Sin embargo, durante las primeras décadas del gobierno independiente mexicano, estas esperanzas disminuyeron. El presente ensayo analiza tres breves obras de autoría indígena para conocer su posición con respecto a la creación de la Constitución gaditana, los conflictos en España, el proceso de independencia y los principios liberales, y cómo, a la luz de estos conceptos, interpretaron la ley de repartimiento de las parcialidades indígenas de 1824 en la Ciudad de México.
Abstract The Spanish Constitution of 1812 recognized indigenous Americans as Spanish citizens. As a result, some Nahua intellectuals in Mexico City celebrated the civic achievements of the Spanish Constitution and the possibility of being recognized as original inhabitants and legitimate owners of their properties. However, during the first decades of the Mexican independent government, these hopes diminished. This essay analyzes three brief works of indigenous authorship to explore their positions concerning the creation of the Cadiz Constitution, the conflicts in Spain, the independence process, and liberal principles, and how, in light of these concepts, they interpreted the 1824 law of land redistribution for the indigenous parcialidades in Mexico City.
Resumo A Constituição espanhola de 1812 reconheceu os indígenas americanos como cidadãos espanhóis. Alguns advogados Naua da Cidade do México celebraram a conquista e a possibilidade que ela representava de os indígenas serem reconhecidos como habitantes originais e donos legítimos de suas propriedades. No entanto, durante as primeiras décadas de governo mexicano independente, essas esperanças diminuíram. Este ensaio analisa três breves obras de autoria indígena para conhecer a sua posição em relação à criação da Constituição gaditana, os conflitos na Espanha, o processo de independência e os princípios liberais, bem como a forma em que, à luz de tais conceitos, interpretaram a lei de repartimento das parcialidades indígenas de 1824 na Cidade do México.