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      Percepção de saúde e fatores associados em industriários de Santa Catarina, Brasil Translated title: Self-perceived health and associated factors in industrial workers from Santa Catarina State, Brazil

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          Abstract

          O objetivo foi identificar a prevalência e os fatores associados à percepção negativa de saúde em trabalhadores da indústria no Estado de Santa Catarina, Brasil. Para tanto, foi realizado estudo transversal em amostra representativa de 2.574 sujeitos (62,5% - homens). A percepção negativa de saúde foi o desfecho investigado em relação a variáveis demográficas, sócio-econômicas, perceptivas (estresse e sono) e de saúde. Análise de regressão logística multivariável não condicional baseada em modelo hierárquico foi utilizada para explorar associações. A percepção negativa de saúde foi baixa (11,8%) e positivamente associada com a faixa etária, atividade física de lazer, percepção da qualidade do sono, percepção do estresse e sexo. Em contrapartida, a renda familiar bruta e o nível de escolaridade associaram-se inversamente ao desfecho. Industriários que exerciam trabalhos de maior demanda física e aqueles classificados nos extremos das categorias do índice de massa corporal (< 18,5kg/m² ou >30kg/m²) apresentaram maiores prevalências de percepção negativa de saúde. Diferenças significativas de acordo com o estado civil, consumo de bebidas alcoólicas (binge drinking) e tabagismo não foram verificadas. Poucas associações foram reveladas para o sexo feminino.

          Translated abstract

          The purpose of this study was to determine the prevalence of negative self-perceived health and associated factors among industrial workers in Santa Catarina State, in southern Brazil. A cross-sectional investigation was conducted with a representative sample of 2,574 subjects (62.5% men). Negative self-perceived health (fair or poor) was the outcome investigated in association with demographic, socioeconomic, and other health indicators. Multivariate analysis was performed through logistic regression based on a hierarchical model. Negative self-perceived health was exceptional (11.8%), but positively associated with age, leisure physical activity, perceived quality of sleeping, perceived stress, and sex. Meanwhile, the outcome was negatively associated with family income and schooling. Workers with higher physical demands and BMI < 18.5 and > 30 showed increased odds of negative self-perceived health. No significant differences were found for marital status, binge drinking, or smoking. Few associations were observed for females.

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          Perceived health and mortality: a nine-year follow-up of the human population laboratory cohort.

          The association between perceived health ratings ("excellent," "good," "fair," and "poor") and mortality was assessed using the 1965 Human Population Laboratory survey of a random sample of 6928 adults in Alameda County, California, and a subsequent nine-year follow-up. Risk of death during this period was significantly associated with perceived health rating in 1965. The age-adjusted relative risk for mortality from all causes for those who perceived their health as poor as compared to excellent was 2.33 for men and 5.10 for women. The association between level of perceived health and mortality persisted in multiple logistic analyses with controls for age, sex, 1965 physical health status, health practices, social network participation, income, education, health relative to age peers, anomy, morale, depression, and happiness.
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            Self-rated health and mortality in the NHANES-I Epidemiologic Follow-up Study.

            The ability of self-rated health status to predict mortality was tested with data from the National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES-I) Epidemiologic Follow-Up Study (NHEFS), conducted from 1971-84. The sample consists of adult NHANES-I respondents ages 25-74 years (N = 6,440) for whom data from a comprehensive physical examination at the initial interview and survival status at follow-up are available. Self-rated health consists of the response to the single item, "Would you say your health in general is excellent, very good, good, fair, or poor?" Proportional hazards analyses indicated that, net of its association with medical diagnoses given in the physical examination, demographic factors, and health related behaviors, self-rated health at Time 1 is associated with mortality over the 12-year follow-up period among middle-aged males, but not among elderly males or females of any age.
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              Comportamentos de risco, auto-avaliação do nível de saúde e percepção de estresse entre trabalhadores da indústria

              OBJETIVO: Identificar a prevalência e analisar a associação entre comportamentos de risco à saúde, percepção de estresse e auto-avaliação do nível de saúde, em trabalhadores da indústria. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal, utilizando questionário previamente testado em estudo-piloto realizado em Santa Catarina, Brasil. Foram coletados dados sobre fumo, abuso de álcool, consumo de frutas e verduras, atividades físicas, percepção de estresse e auto-avaliação do nível de saúde de 4.225 trabalhadores (67,5% homens e 32,5% mulheres). Os sujeitos foram recrutados por meio de amostragem por conglomerados em três estágios (erro de 5%). A análise estatística incluiu o teste de qui-quadrado e a análise de regressão logística, para um nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: A média de idade dos sujeitos foi de 29,7 anos (DP=8,6). A prevalência de fumantes foi de 20,6%, maior entre os homens (23,1%) que entre as mulheres (15,6%). A proporção de trabalhadores que abusaram de álcool foi alta (57,2% entre os homens e 18,8% entre as mulheres). Dos sujeitos, 46,2% não realizaram atividades físicas no lazer (67% das mulheres e 34,8% dos homens), e 13,9% referiram níveis elevados de estresse e dificuldade para enfrentar a vida. Aproximadamente 15% dos trabalhadores relataram nível de saúde regular ou ruim. Sexo, idade, estado civil, número de filhos, nível educacional e econômico estiveram significativamente associados à prevalência de comportamentos de risco. CONCLUSÕES: Mesmo considerando as limitações inerentes aos estudos transversais, e baseados em medidas auto-relatadas, os resultados sugerem elevada prevalência de abuso de bebidas alcoólicas e inatividade física de lazer. A associação observada entre sexo e comportamento de risco definiu um perfil bidimensional: nos homens os comportamentos de risco mais prevalentes tomaram a forma de risco direto/ativo (fumar, abuso de bebidas alcoólicas), e nas mulheres tomaram a forma de risco indireto/passivo (inatividade física, estresse).
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                Journal
                csp
                Cadernos de Saúde Pública
                Cad. Saúde Pública
                Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro, RJ, Brazil )
                0102-311X
                1678-4464
                March 2008
                : 24
                : 3
                : 567-576
                Affiliations
                [02] Florianópolis orgnameUniversidade Federal de Santa Catarina orgdiv1Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública Brasil
                [03] Recife orgnameUniversidade de Pernambuco Brasil
                [04] Florianópolis orgnameUniversidade Federal de Santa Catarina orgdiv1Programa de Pós-Graduação em Educação Física Brasil
                [01] Ilhéus orgnameUniversidade Estadual de Santa Cruz orgdiv1Departamento de Ciências da Saúde Brasil
                Article
                S0102-311X2008000300010 S0102-311X(08)02400310
                10.1590/S0102-311X2008000300010
                23d2831b-2604-453f-a099-2fa8e59f0335

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

                History
                : 04 September 2007
                : 27 September 2007
                : 26 July 2006
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                Figures: 0, Tables: 0, Equations: 0, References: 19, Pages: 10
                Product

                SciELO Brazil

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                Percepção,Occupational Health,Risk Factors,Perception,Saúde do Trabalhador,Fatores de Risco

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