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      Sífilis materna e congênita, subnotificação e difícil controle Translated title: Maternal and congenital syphilis, underreported and difficult to control

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          Abstract

          RESUMO: Objetivo: Identificar e descrever casos de sífilis congênita e materna notificados e não notificados em uma cidade brasileira de médio porte. Métodos: Trata-se de estudo descritivo e retrospectivo que avaliou 214 prontuários de gestantes e recém-nascidos (RNs). Iniciou-se com identificação das fichas de notificação epidemiológica, seguida de busca ativa nas maternidades, avaliando-se todos os prontuários que apresentavam sorologia não treponêmica positiva e prontuários do serviço de referência em infectologia, na cidade de Montes Claros, Minas Gerais, no período de 2007 a 2013. As definições de casos seguiram as recomendações do Ministério da Saúde (MS) no Brasil e as variáveis foram descritas utilizando-se frequências absoluta e relativa. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Universidade Estadual de Montes Claros). Resultados: De 214 prontuários avaliados, foram identificados 93 casos de sífilis materna e 54 casos de sífilis congênita. As gestantes analisadas foram, predominantemente, de cor parda, apresentando ensino médio/superior, com faixa etária entre 21 e 30 anos e estado civil solteira. Considerando acompanhamento pré-natal das gestantes com sífilis, observou-se predomínio do diagnóstico tardio, após o parto ou a curetagem; a totalidade dos respectivos tratamentos foi considerada inadequada, segundo o MS. Dos RNs de gestantes com sífilis, a maioria não foi referenciada para acompanhamento pediátrico. Apenas 6,5% dos casos de sífilis em gestantes foram notificados; em relação à forma congênita, esse valor foi de 24,1%. Conclusão: Persistindo a transmissão vertical, verificam-se sinais de que a qualidade da atenção pré-natal e neonatal deve ser reestruturada.

          Translated abstract

          ABSTRACT: Objective: To identify and to describe cases of congenital and maternal syphilis reported and not reported in a Brazilian medium-sized city. Methods: This is a descriptive and retrospective study, which evaluated 214 medical records of pregnant women and newborns. It began with the identification of epidemiological notification records, followed by active search in maternity evaluating all records that did show positive nontreponemal serology and records of the reference service in infectious diseases in Montes Claros, Minas Gerais, from 2007 to 2013. The case definitions followed the Ministry of Health recommendations in Brazil and the variables were described using absolute and relative frequencies. This study was approved by the Ethics in Research Committee (University State of Montes Claros). Results: Of the 214 medical records, we identified 93 cases of maternal syphilis and 54 cases of congenital. The women studied were predominantly mulatto, with Secundary/Higher, aged between 21 and 30 years and single marital status. Considering the prenatal care of pregnant women with syphilis, it was observed predominance of late diagnosis, after parturition or curettage, and all of their treatments were considered inadequate according the Ministry of Health. The newborns of pregnant women with syphilis, most were not referenced for pediatric follow-up. Only 6.5% of syphilis in pregnant women was notified, and in congenital syphilis, 24.1%. Conclusion: Persisting vertical transmission, there are signs that the quality of prenatal and neonatal care should be restructured.

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          Syphilis: a reemerging infection.

          Rates of primary and secondary syphilis have increased in the past decade, warranting renewed attention to the diagnosis and treatment of this disease. Men who have sex with men are particularly affected; however, increases in infection rates have also been noted in women, as well as in all age groups and ethnicities. Physicians need to vigilantly screen high-risk patients. The concurrent rise in congenital syphilis also requires special attention and reemphasizes the need for continued early prenatal care and syphilis screening for all pregnant women. Syphilis infection in patients coinfected with human immunodeficiency virus has also become more common. New experimental diagnostic approaches, including using the B cell chemoattractant chemokine (CXC motif) ligand 13 as a cerebrospinal fluid marker, may help identify suspected neurosyphilis cases. Additionally, point-of-care immunochromatographic strip testing has been suggested for screening high-risk populations in developing countries. Nontreponemal screening tests followed by treponemal confirmatory tests continue to be standard diagnostics; however, interpreting false-negative and false-positive test results, and identifying serofast reactions, can be challenging. Although doxycycline, tetracycline, ceftriaxone, and azithromycin have been used to successfully treat syphilis, penicillin remains the drug of choice in all stages of infection and is the therapy recommended by the Centers for Disease Control and Prevention. Close follow-up is necessary to ensure treatment success. Copyright © 2012 American Academy of Family Physicians.
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            Mortalidade perinatal por sífilis congênita: indicador da qualidade da atenção à mulher e à criança

            A sífilis permanece como causa importante de mortalidade perinatal no Município do Rio de Janeiro, Brasil, onde o presente estudo foi realizado utilizando os dados do Sistema de Informação de Mortalidade e das Fichas de Notificação e Investigação de Óbitos Fetais e Neonatais, obrigatórias para as maternidades municipais. Entre 1996 e 1998, a sífilis congênita foi responsável por 13,1% dos óbitos fetais e 6,5% dos neonatais nas maternidades municipais. Entre 1999 e 2002, os percentuais foram de 16,2% e 7,9%, respectivamente. Para o Município do Rio de Janeiro, de 1999 a 2002, os percentuais foram 5,4% e 2,2%, para óbitos fetais e neonatais. A taxa de mortalidade perinatal por sífilis congênita permanece estável no Município do Rio de Janeiro apesar dos esforços iniciados com as campanhas para eliminação do agravo em 1999 e 2000. Propomos a utilização da taxa de mortalidade perinatal por sífilis congênita como indicador de impacto das ações de controle e eliminação da sífilis congênita e sugerimos a utilização das fichas de notificação e investigação de óbitos fetais e neonatais para a vigilância de outros agravos evitáveis.
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              Sífilis materna e congênita: ainda um desafio

              Este estudo descritivo coletou informações sociodemográficas, obstétricas e relacionadas ao diagnóstico e tratamento da gestante/puérpera e parceiro das 67 gestantes/puérperas notificadas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação, usuárias de maternidades públicas do Distrito Federal, Brasil, entre 2009 e 2010. As informações do acompanhamento clínico e laboratorial recebido pela criança vieram do prontuário médico hospitalar, fichas de notificação compulsória e Cartão da Criança. Das gestantes, 41,8% foram adequadamente tratadas, o principal motivo para a inadequação foi a ausência (83,6%) ou inadequação do tratamento do parceiro (88,1%). Mais de um terço necessitou de novo tratamento na maternidade por falta de documentação terapêutica no pré-natal. Dos recém-nascidos com sífilis congênita, 48% fizeram estudo radiográfico, 42% passaram por punção liquórica e 36% deles não receberam qualquer tipo de intervenção. Nota-se, assim, que a qualidade do pré-natal recebido pela gestante não é suficiente para garantir o controle da sífilis congênita e o alcance da meta de incidência da doença.
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                Journal
                rbepid
                Revista Brasileira de Epidemiologia
                Rev. bras. epidemiol.
                Associação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde Coletiva
                1415-790X
                March 2016
                : 19
                : 1
                : 63-74
                Affiliations
                [1 ] Universidade Estadual de Montes Claros Brazil
                Article
                S1415-790X2016000100063
                10.1590/1980-5497201600010006
                27167649
                266987a1-b86f-4bed-a5ec-fe0f340d9820

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

                History
                Product

                SciELO Brazil

                Self URI (journal page): http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_serial&pid=1415-790X&lng=en
                Categories
                Health Policy & Services

                Public health
                Pregnancy,Syphilis,Congenital syphilis,Prenatal care,Public health,Treponema pallidum.,Gravidez,Sífilis,Sífilis congênita,Cuidado pré-natal,Saúde pública

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