Analisa o conturbado processo científico que levou à 'descoberta' do bacilo causador da lepra, na Europa, na segunda metade do século XIX, e que envolveu alguns dos principais nomes da ciência médica do período, como Robert Koch, Rudolf Virchow e Armauer Hansen. Compreendida como paradigma científico, tal 'descoberta' será aqui reexaminada historicamente através de fontes primárias ainda pouco trabalhadas na América Latina. Objetiva-se oferecer novos instrumentos de análise e de reflexão para a historiografia das ciências, posto que serão identificados aspectos culturais, sociais e mesmo nacionalistas na construção desse paradigma.