Der Artikel untersucht die vielfältigen Verschränkungen zwischen Mário de Andrades Roman Macunaíma und der deutschen Kulturtradition, von Hans von Stadens Bericht über die ,,wilden nacketen grimmigen Menschenfresser Leuthen" bis zu Koch-Grünberg ethnologischer Studie Vom Roraimo zum Orinoco. Dabei vertritt er die These, dass Andrades Roman, ähnlich wie der deutsche Bildungsroman, im Zusammenhang des Projekts der Herausbildung nationaler Identität zu lesen ist. Allerdings ist die europäische Bildungsidee kein Modell mehr für die Herausbildung von Subjektivität unter den brasilianischen Verhältnissen. Aber Macunaímas Widerstand gegen eine der Modernität verpflichtete Rationalität und ein die Realität dieser Modernität bestätigendes veranwortliches Handeln ist nicht als Gegenmodell zu lesen, sondern als eine Reaktion der Verzweiflung. Macunaíma verbindet mit dem Bildungsroman sowohl die Kritik der Moderne (einmal eine Kritik aus ihrer eigenen Mitte, im anderen Falle eine Kritik von aussen), wie auch die Überzeugung, dass (literarisches) Erzählen trotz aller Desillusion und aller Verzweiflung an dem Projekt der Moderne gelingen kann.
This article examines the many connections between the Brazilian novel Macunaíma, by Mário de Andrade, and the German cultural tradition, beginning with Hans Staden's narrative about "naked and ferocious savages, eaters of men," and ending with Koch-Grünberg's ethnological study From Roraima to Orinoco. Like the German coming-of-age story (Bildungsroman), Macunaíma should be read within the context of the formation and construction of national identity. But the European idea of formation is no longer a model for the construction of subjectivity in Brazil today. Macunaíma's resistance to a modernity defined by rationality and to responsible action that confirms the reality of this modernity should not be read as a counter-model, but rather as a reaction of despair. Macunaíma connects the coming-of-age story only to a critique of modernity (on the one hand, a critique with its own means and, on the other, an external critique), but also to the conviction that literary narratives can still be successful despite disillusionment toward the project of modernity.
O artigo investiga os diversos cruzamentos entre Macunaíma, romance de Mário de Andrade, e a tradição cultural alemã, partindo do relato de Hans Staden sobre os "selvagens nus e ferozes devoradores de homens", até o estudo etnológico De Roroima a Orinoco, de Koch-Grünberg. Sustenta-se a tese de que, à semelhança do romance de formação (Bildungsroman), o texto de Mário de Andrade tem de ser lido com referência ao projeto de desenvolvimento da identidade nacional. No entanto, a ideia europeia de formação já não é modelo para o desenvolvimento da subjetividade no contexto das relações brasileiras. Mas a recusa de Macunaíma a uma racionalidade comprometida com a modernidade e a uma ação responsável que confirma a realidade dessa modernidade não deve ser lida como contramodelo, senão como uma reação de desespero. Macunaíma vincula ao romance de formação tanto à crítica da modernidade - de um lado, uma crítica com seus próprios meios, de outro, uma crítica externa - quanto à convicção de que a narrativa (literária), apesar de toda a desilusão e todo o desespero no projeto da modernidade, pode ser bem-sucedida.