Resumo Este artigo visa contribuir para a discussão e constituição de formas de atuação de psicólogas(os) na escola, que se oponham aos modelos clínicos, medicalizantes e biologizantes por vezes ainda hegemônicos. De natureza teórico-reflexiva, assume os pressupostos teórico-metodológicos da Psicologia Histórico-Cultural, sobretudo os formulados por Vigotski, que vêm fundamentando investigações e atuações na área da Psicologia Escolar e Educacional Crítica, visando à superação dos desafios da Educação Básica, e que tem se objetivado por meio de práticas psicológicas dialógicas, reflexivas e integradoras do desenvolvimento humano; que consideram o contexto e as condições concretas de vida dos sujeitos compreendendo que estas ações só podem ser operacionalizadas no e com o coletivo e que a parceria com os educadores é mola propulsora dessa forma de atuação. Como formadoras e pesquisadoras na área da Psicologia Escolar, reafirmamos nosso engajamento na luta pela defesa do lugar de profissionais da Psicologia na equipe técnica da escola, e no combate a formas de atuação que tomam por base a queixa escolar centrada no aluno ou suas famílias, de modo a construir uma prática que contribua efetivamente para o desenvolvimento de todos os envolvidos no longo e complexo processo de educação escolarizada.
Abstract This article aims to contribute to the discussion and constitution of ways of acting of psychologists in the school, in opposition to the clinical, medicalizing and biologizing models, sometimes still hegemonic. Of theoretical and methodological nature, this study assumes the theoretical-methodological assumptions of Historical-Cultural Psychology, especially those formulated by Vygotsky, which have been the basis for investigations and actions in the area of Critical School Psychology, aiming at overcoming the challenges of Basic Education, and which has been objectified through dialogic, reflective and integrative human development psychological practices that consider the context and concrete life conditions of the subjects, understanding that these actions can only be operationalized in and with the collective, and that the partnership with educators is the driving force of this way of acting. As university professors and researchers of the school Psychology area, we reaffirm our commitment to defend the place of Psychology professionals in the technical team of the school, and in the fight against forms of action that are based on the school complaint centered on students or on their families, in order to build a practice that effectively contributes to the development of all those involved in the long and complex process of schooling.
Resumen Este artículo pretende contribuir a la discusión y constitución de formas de actuación de psicólogas(os) en la escuela, que se oponen a los modelos clínicos de medicalización y patologización de la educación, a veces aún hegemónicos. De naturaleza teórico-reflexiva, asume los supuestos teórico-metodológicos de la Psicología Histórico-Cultural, especialmente aquellos formulados por Vigotski, que han sido la base de investigaciones y actuaciones en el área de la Psicología Escolar Crítica, visando la superación de los desafíos de la Educación Básica, y que se ha objetivado por medio de prácticas psicológicas dialógicas, reflexivas e integradoras del desarrollo humano; que consideran el contexto y las condiciones concretas de vida de los sujetos comprendiendo que estas acciones sólo pueden ser operacionalizadas en el y con el colectivo y que la asociación con los educadores es la fuerza motriz de esta forma de actuar. Como formadoras e investigadoras en el área de la Psicología Escolar, reafirmamos nuestro compromiso en la lucha por la defensa del lugar de los profesionales de la Psicología en el equipo técnico de la escuela, y en el combate a formas de actuación que toman por base la queja escolar centrada en el alumno o sus familias, de modo a construir una práctica psicológica que contribuya efectivamente al desarrollo de todos los involucrados en el largo y complejo proceso de educación escolarizada.