Situación actual del estado nutricional del yodo en gestantes de la región de Murcia, España Translated title: Current situation of nutritional state of iodide in pregnant women in Murcia region, Spain Translated title: Situação atual do estado nutricional do iodo em gestantes da região de Múrcia, Espanha

Abstract

El objetivo de este trabajo consistió en identificar los niveles de yodo en el primer trimestre del embarazo en mujeres atendidas en centros de salud, pertenecientes al área sanitaria I de Murcia (España), así como la relación de dichos niveles con la ingesta y los suplementos de yodo. Por otra parte se realizó el estudio de la función tiroidea en el mismo grupo. Se realizó un estudio descriptivo funcional. El grupo de estudio consistió en 37 mujeres embarazadas, que habían acudido a la primera visita en su centro de salud correspondiente desde los meses de marzo hasta agosto de 2011. Las variables de estudio fueron: niveles de yodo en orina medidos en una muestra aislada de orina, frecuencia de la ingesta de yodo relacionada con la alimentación y suplementos (datos obtenidos mediante una entrevista personal y un cuestionario estructurado realizado entre las participantes del estudio), niveles de hormona tiroestimulante TSH y T4 libre ambas obtenidas a partir de una muestra de sangre. El 86% del grupo en estudio presentaba deficiencia de yodo. Hubo diferencias estadísticamente significativas en cuanto a la excreción urinaria de yodo, en la ingesta de sal iodada y de pescado. Sin embargo, cualquier otra variable no presentó diferencias significativas. Se hallaron tres embarazadas con hipotiroidismo subclínico y una presentó hipertiroidismo subclínico. Además, estos resultados mostraron que los niveles de TSH pueden ser más bajos en embarazadas que en la población general. En base a los datos de ioduria obtenidos, los suplementos de yodo en este grupo se consideraron insuficientes. Además, se concluye que sería recomendable incluir la determinación sistemática de T4 libre y TSH en el primer trimestre del embarazo, para corregir una posible disfunción tiroidea tan pronto como sea posible y así evitar daños al feto.

Translated abstract

The aim of this work was to identify iodine levels in the first term of pregnancy in women attending health care centers of Sanitary Area I of Murcia (Spain), and the relationship of said levels with food intake and iodine supplements. Apart from that, thyroid gland function was assessed in the same group. A descriptive transversal study was performed. The sample group consisted of 37 pregnant women who had a first appointment at the corresponding midwifery service from March to August 2011. The variables studied were urinary iodine levels through isolated sample collection, frequency of intake of iodine related to food and iodine supplements (data obtained through a face to face interview and a structured questionnaire administered among the participats in the study), and levels of thyroid-stimulating hormone TSH and free T4 obtained from a blood sample. Eighty-six per cent of the study group had iodine deficiency. Statistically significant differences were found in urinary iodine excretion, in intake of iodine salt and of sea food. However, no other variable studied presented any statistically significant difference. Three pregnant women were found with subclinical hypothyroidism and one presented subclinical hyperthyroidism. Furthermore, these results showed that TSH levels can be lower in pregnant women than in the general population. On the basis of the normal urinary iodine excretion obtained, the supply of iodine in the study group is insufficient. Moreover, It would be desirable to include the systematic determination of free T4 and TSH in the first term of pregnancy so as to to correct a likely thyroid dysfunction as soon as possible in order to avoid possible damage to the foetus.

Translated abstract

O objetivo deste trabalho consistiu em identificar os níveis de iodo no primeiro trimestre de gravidez em mulheres atendidas em centros de saúde, pertencentes à área sanitária I de Múrcia (Espanha), bem como na relação de tais níveis com a ingestão e os suplementos de iodo. Por outra parte foi realizado o estudo da função tireoidiana no mesmo grupo. Foi feito um estudo descritivo funcional. O grupo de estudo consistiu em 37 mulheres grávidas, que tinham assistido à primeira visita no centro de saúde correspondente, desde março até agosto de 2011. As variáveis de estudo foram: níveis de iodo em urina, medidos numa amostra isolada de urina, frequência da ingestão de iodo relacionada com a alimentação e suplementos (dados obtidos através de uma entrevista pessoal e um questionário estruturado realizado entre as participantes do estudo), níveis de hormônio tiroestimulante TSH e T4 livre, ambas obtidas a partir de uma amostra de sangue. 86% do grupo em estudo apresentava deficiência de iodo. Houve diferenças estatisticamente significativas quanto à excreção urinária de iodo, na ingestão de sal iodado e de peixe. Entretanto, qualquer outra variável não apresentou diferenças significativas. Foram encontradas três mulheres grávidas com hipotireoidismo subclínico e uma apresentou hipertireoidismo subclínico. Além disso, estes resultados mostraram que os níveis de TSH podem ser mais baixos em mulheres grávidas que na população geral. Com base nos dados de iodúria obtidos, os suplementos de iodo neste grupo foram considerados insuficientes. Além do mais, seria recomendável incluir a determinação sistemática de T4 livre e TSH no primeiro trimestre da gravidez, para corrigir uma possível disfunção tireoidiana assim que for possível e, desse modo, evitar danos no feto.