13
views
0
recommends
+1 Recommend
1 collections
    0
    shares
      • Record: found
      • Abstract: found
      • Article: found
      Is Open Access

      Mortalidade por suicídio entre crianças indígenas no Brasil Translated title: Mortality from suicide in indigenous children in Brazil Translated title: Mortalidad por suicidio entre niños indígenas en Brasil

      research-article

      Read this article at

      Bookmark
          There is no author summary for this article yet. Authors can add summaries to their articles on ScienceOpen to make them more accessible to a non-specialist audience.

          Abstract

          Resumo: O objetivo deste trabalho foi descrever as características, a distribuição e as taxas de mortalidade por suicídio entre crianças indígenas no Brasil, comparativamente as não indígenas. Realizou-se um estudo descritivo, compreendendo os anos de 2010 a 2014, utilizando dados dos sistemas nacionais de informação. Foram selecionados os óbitos de pessoas com idades de 10 a 14 anos, cuja causa básica foi classificada como “lesões autoprovocadas voluntariamente”. O enforcamento foi o meio utilizado com mais frequência, tanto entre indígenas como entre não indígenas, embora tenha sido mais frequente no primeiro grupo. Entre indígenas, a ocorrência de suicídio em hospital ou outros estabelecimentos de saúde foi menor do que o observado entre os não indígenas. Aproximadamente, 3/4 dos suicídios entre crianças indígenas ocorreram em 17 municípios. A taxa de mortalidade por suicídio entre crianças indígenas foi de 11,0/100 mil (8,4-14,3), 18,5 (10,9-31,6) vezes maior do que a observada entre as não indígenas, 0,6/100 mil (0,5-0,6), sem diferenças entre meninos e meninas. Este trabalho evidenciou, pela primeira vez, em escala nacional, especificidades das características do suicídio indígena, suas elevadas taxas, bem como identificou ainda áreas prioritárias para intervenções.

          Translated abstract

          Abstract: This study aimed to describe the characteristics, distribution, and mortality rates from suicide in indigenous children in Brazil compared to non-indigenous children. This descriptive study covered the years from 2010 to 2014, using national databases. The study collected deaths in individuals 10 to 14 years of age whose underlying cause was “inentional self-inflicted injury”. Hanging was the most frequently used means in both indigenous and non-indigenous children, although it was more frequent in the former. Among indigenous children, suicides in hospitals or other healthcare establishments were less common than in non-indigenous. Approximately three-fourths of suicides in indigenous children occurred in just 17 municipalities. The mortality rate from suicide among indigenous children was 11.0/100,000 (8.4-14.3), or 18.5 times higher (10.9-31.6) than in non-indigenous, which was 0.6/100,000 (0.5-0.6), with no differences between boys and girls. This study showed for the first time on a national scale the specific characteristics of suicide in indigenous children, with high rates, and also identified priority areas for interventions.

          Translated abstract

          Resumen: El objetivo de este trabajo fue describir las características, distribución y tasas de mortalidad por suicidio entre niños indígenas en Brasil, en comparación con los no indígenas. Se realizó un estudio descriptivo, desde el año 2010 hasta el 2014, utilizando datos de los sistemas nacionales de información. Se seleccionaron los fallecimientos de personas con edades comprendidas de 10 a 14 años, cuya causa básica de fallecimiento se clasificó como “lesiones auto provocadas voluntariamente”. El ahorcamiento fue el medio utilizado con más frecuencia, tanto entre indígenas como entre no indígenas, aunque haya sido más frecuente en el primer grupo. Entre indígenas, la ocurrencia de suicidios en hospitales u otros establecimientos de salud fue menor de lo que se observó entre los no indígenas. Aproximadamente, 3/4 de los suicidios entre niños indígenas se produjeron en 17 municipios. La tasa de mortalidad por suicidio entre niños indígenas fue de 11,0/100 mil (8,4-14,3), 18,5 (10,9-31,6) veces mayor que la observada entre los no indígenas, 0,6/100 mil (0,5-0,6), sin diferencias entre niños y niñas. Este trabajo evidenció, por primera vez, en escala nacional, especificidades de las características del suicidio indígena, sus elevadas tasas, así como, incluso, se identificaron áreas prioritarias para intervenciones.

          Related collections

          Most cited references27

          • Record: found
          • Abstract: found
          • Article: found
          Is Open Access

          Análise epidemiológica do suicídio no Brasil entre 1980 e 2006

          OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi realizar uma análise epidemiológica dos índices de suicídio registrados entre 1980 e 2006 nas regiões e capitais estaduais. MÉTODO: Dados referentes à taxa de mortalidade devido ao suicídio foram coletados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. RESULTADOS: Entre 1980 e 2006, foi registrado um total de 158.952 casos de suicídio, excluindo-se os casos nos quais os indivíduos tinham menos de 10 anos de idade (n = 68). No período estudado, o índice total de suicídio cresceu de 4,4 para 5,7 mortes por 100.000 habitantes (29,5%). Os índices médios mais altos foram registrados nas regiões Sul (9,3) e Centro-Oeste (6,1). Os homens são os que têm a maior probabilidade de cometer suicídio. Os índices mais altos de suicídio foram registrados na faixa etária de 70 anos ou mais, enquanto que os maiores aumentos aconteceram na faixa etária dos 20 aos 59 anos. As principais características sociodemográficas das pessoas que cometeram suicídio durante o período estudado foram baixo nível educacional e estado civil solteiro. Os métodos mais comuns de suicídio foram por enforcamento, armas de fogo e envenenamento. CONCLUSÃO: Embora o índice brasileiro tenha crescido 29,5% em 26 anos, o índice nacional ainda é considerado baixo se comparado aos índices de suicídio mundiais (média de 4,9 por 100.000 habitantes). Os índices de suicídio nas regiões brasileiras variam muito, ou seja, estão entre 2,7 e 9,3.
            Bookmark
            • Record: found
            • Abstract: found
            • Article: found
            Is Open Access

            Global incidence of suicide among Indigenous peoples: a systematic review

            Background Suicide is the second leading cause of death among adolescents worldwide, and is a major driver of health inequity among Indigenous people in high-income countries. However, little is known about the burden of suicide among Indigenous populations in low- and middle-income nations, and no synthesis of the global data is currently available. Our objective was to examine the global incidence of suicide among Indigenous peoples and assess disparities through comparisons with non-Indigenous populations. Methods We conducted a systematic review of suicide rates among Indigenous peoples worldwide and assessed disparities between Indigenous and non-Indigenous populations. We performed text word and Medical Subject Headings searches in PubMed, MEDLINE, Embase, Cumulative Index of Nursing and Allied Health (CINAHL), PsycINFO, Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS), and Scientific Electronic Library Online (SciELO) for observational studies in any language, indexed from database inception until June 1, 2017. Eligible studies examined crude or standardized suicide rates in Indigenous populations at national, regional, or local levels, and examined rate ratios for comparisons to non-Indigenous populations. Results The search identified 13,736 papers and we included 99. Eligible studies examined suicide rates among Indigenous peoples in 30 countries and territories, though the majority focused on populations in high-income nations. Results showed that suicide rates are elevated in many Indigenous populations worldwide, though rate variation is common, and suicide incidence ranges from 0 to 187.5 suicide deaths per 100,000 population. We found evidence of suicide rate parity between Indigenous and non-Indigenous populations in some contexts, while elsewhere rates were more than 20 times higher among Indigenous peoples. Conclusions This review showed that suicide rates in Indigenous populations vary globally, and that suicide rate disparities between Indigenous and non-Indigenous populations are substantial in some settings but not universal. Including Indigenous identifiers and disaggregating national suicide mortality data by geography and ethnicity will improve the quality and relevance of evidence that informs community, clinical, and public health practice in Indigenous suicide prevention. Electronic supplementary material The online version of this article (10.1186/s12916-018-1115-6) contains supplementary material, which is available to authorized users.
              Bookmark
              • Record: found
              • Abstract: found
              • Article: not found

              Completed suicide in childhood.

              Suicide in children and young adolescents up to 14 years of age has increased in many countries, warranting research and clinical awareness. International reported suicide rates per 100,000 in this young population vary between 3.1 and 0 (mean rate worldwide, approximately 0.6/100.000; male-female ratio, 2:1). Suicide occurs only in vulnerable children; this vulnerability begins with parental mood disorder and impulsive aggression, and family history of suicide. Childhood affective and disruptive disorders and abuse are the most often reported psychiatric risk factors. Suicide becomes increasingly common after puberty, most probably because of pubertal onset of depression and substance abuse, which substantially aggravate suicide risk. Biologic findings are scarce; however, serotonergic dysfunction is assumed. The most common precipitants are school and family problems and may include actual/anticipated transitions in these environments. Suicides in children and young adolescents up to 14 years of age often follow a brief period of stress. Cognitive immaturity/misjudgment, age-related impulsivity, and availability of suicide methods play an important role. Psychologic autopsy studies that focus on suicides in this age group are needed.
                Bookmark

                Author and article information

                Contributors
                Role: ND
                Journal
                csp
                Cadernos de Saúde Pública
                Cad. Saúde Pública
                Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro, RJ, Brazil )
                0102-311X
                1678-4464
                2019
                : 35
                : suppl 3
                : e00019219
                Affiliations
                [1] Eusébio orgnameFundação Oswaldo Cruz orgdiv1Fiocruz Ceará Brazil
                Article
                S0102-311X2019001105007
                10.1590/0102-311x00019219
                4f986094-8299-46cf-9f58-ddd9d2570f5c

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

                History
                : 31 January 2019
                : 17 April 2019
                Page count
                Figures: 0, Tables: 0, Equations: 0, References: 32, Pages: 0
                Product

                SciELO Public Health

                Categories
                Artigo

                Indigenous Population,Niño,Población Indígena,Suicídio,Criança,População Indígena,Suicide,Child,Suicidio

                Comments

                Comment on this article