Nurses are one of the largest groups of healthcare professionals sharing in patient care responsibilities, including caring for those who use and abuse psychoactive substances. The objective was to evaluate the theoretical-practical knowledge acquired by nurses in undergraduate and postgraduate studies and their perceptions about alcohol users.
Quantitative, descriptive survey at Universidade Federal de São Paulo — Escola Paulista de Medicina and Hospital São Paulo.
The sample included nurses, students and nursing teachers. The survey included questions about sociodemographic characteristics; a nurses' attitudes and beliefs scale; and a questionnaire to identify formal nursing education on the use of alcohol and its consequences.
59.7% out of 319 volunteers were nurses, 22.7% were nursing teachers and 17.6% were nursing students. 70% of the participants had received little or no information on physical, family and social problems related to alcohol use; 87% had received little or no information on high risk related to specific segments of the population; 95% had received little or no information on nursing procedures for alcohol-abuse patients.
Os enfermeiros constituem um dos maiores grupos de profissionais de saúde que compartilham a responsabilidade pela assistência de enfermagem prestada aos pacientes de modo geral, incluindo-se os usuários de substâncias psicoativas. O objetivo foi avaliar os conteúdos teóricos e práticos adquiridos na graduação e pós-graduação pelos enfermeiros e suas percepções sobre os alcoolistas.
Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, realizado na Universidade Federal de São Paulo — Escola Paulista de Medicina (Unifesp-EPM) e Hospital São Paulo.
A amostra foi composta por enfermeiros, estudantes e docentes de enfermagem. O instrumento para a coleta de dados foi composto por informações sócio-demográficas; Escala de Atitudes e Crenças dos Enfermeiros e um questionário para identificar os conteúdos sobre o uso do álcool e conseqüências durante a formação educacional.
86% (n = 319) sujeitos participaram do estudo (59,7% enfermeiros assistenciais, 22,7% docentes de enfermagem e 17,6% estudantes de enfermagem). 70% dos participantes receberam poucas ou nenhuma informação a respeito dos problemas orgânicos, familiares e sociais relacionados ao álcool; 87% receberam pouca ou nenhuma informação sobre as populações de risco ou específicas e 95% receberam pouca ou nenhuma informação referente às intervenções de enfermagem aos pacientes alcoolistas.