La filosofía de Wittgenstein, en cada una de sus dos etapas, presenta criterios para evaluar el psicoanálisis. La primera evaluación es explícita al psicoanálisis freudiano y lo rechaza. La segunda evaluación es conjeturada en este texto para aceptar la versión del psicoanálisis lacaniano. Para exponer ambas se realiza un análisis teórico conceptual de la literatura wittgensteiniana sobre Freud y sobre la pragmática lingüística aplicada a: la ruptura de la unidad del significante sobre el significado que tomó Lacan de Saussure; la distinción entre enunciado y enunciación que Lacan tomó de Quine; y la distinción entre decir y mostrar. Ello permitirá comprender la distinta postura de Wittgenstein hacia el psicoanálisis, entre ambas etapas, y las razones para aceptar a Lacan, otorgando evidencia de cómo Lacan se convirtió en un discípulo wittgensteiniano y el valor que tiene la metáfora en dicha consideración.
A filosofia de Wittgenstein, em cada uma de suas etapas, apresenta critérios para avaliar a psicanálise. A primeira é uma avaliação explícita à psicanálise freudiana, na qual a rejeita. A segunda avaliação é conjecturada neste texto, para aceitar a versão da psicanálise lacaniana. Para expor ambas avaliações, se realiza uma análise teóricoconceitual da literatura wittgensteiniana sobre Freud e sobre a pragmática linguística aplicada: à ruptura da unidade do significante sobre o significado, que Lacan tomou de Saussure; à distinção entre enunciado e enunciação, que Lacan tomou de Quine; e à distinção entre dizer e mostrar. Isso permitirá compreender a distinta postura de Wittgenstein frente à psicanálise, entre ambas as etapas, e as razões para aceitar Lacan, confirmando a evidência de que Lacan se converteu em um discípulo wittgensteiniano, e o valor que tem a metáfora em tal consideração.
Wittgenstein's philosophy, in each of its two stages, presents criteria for evaluating psychoanalysis. The first evaluation explicitly rejects Freudian psychoanalysis, while the second one is surmised in this paper in order to accept Lacan's version of psychoanalysis. To expose both evaluations, a theoretical conceptual analysis on Wittgenstein's literature about Freud and about pragmatic linguistics is applied to: the rupture of the significant over the meaning that Lacan took from Saussure, the difference between statements and enunciations that Lacan took from Quine, and the difference between saying and demonstrating. This will lead to the understanding of Wittgenstein's different postures toward psychoanalysis in both stages, and the reasons for accepting Lacan; providing evidence about how Lacan became Wittgenstein's disciple and the value that the metaphor acquires in such consideration.