The objective of this work was to produce a polyclonal antiserum against the coat protein (CP) of Papaya lethal yellowing virus (PLYV) and to determine its specificity and sensibility in the diagnosis of the virus, as well as to evaluate the genetic resistance to PLYV in papaya (Carica papaya) accessions and to investigate the capacity of the two-spotted spider mite Tetranychus urticae to acquire and transmit PLYV to the plants. Sixty-five papaya accessions were evaluated. For each accession, ten plants were mechanically inoculated using PLYV-infected plant extracts, and three plants were mock inoculated with phosphate buffer alone and used as negative controls. Ninety days after inoculation, newly-emerging systemic leaves were collected from the inoculated plants, and viral infection was diagnosed by indirect Elisa, using polyclonal antiserum sensible to the in vitro-expressed PLYV CP. Viral transmission by T. urticae was evaluated in greenhouse. The experiments were repeated twice. Polyclonal antiserum recognized the recombinant PLYV CP specifically and discriminated PLYV infection from infections caused by other plant viruses. Out of the 65 papaya accessions evaluated, 15 were considered resistant, 18 moderately resistant, and 32 susceptible. The two-spotted spider mite T. urticae was capable of acquiring PLYV, but not of transmitting it to papaya.
O objetivo deste trabalho foi produzir um antissoro policlonal contra a proteína capsidial (PC) do Papaya lethal yellowing virus (PLYV) e determinar sua especificidade e sensibilidade na diagnose do vírus, bem como avaliar a resistência genética de acessos de mamoeiro (Carica papaya) ao PLYV e investigar a capacidade do ácaro rajado Tetranychus urticae em adquirir e transmitir o vírus às plantas. Foram avaliados 65 acessos de mamoeiro. Para cada acesso, dez plantas foram submetidas à inoculação mecânica com extratos de plantas infectadas com PLYV, e três plantas receberam inoculação apenas com tampão de fosfato e foram usadas como controle negativo. Noventa dias após a inoculação, novas folhas sistêmicas emergentes foram coletadas das plantas inoculadas, e a infecção viral foi diagnosticada por Elisa indireto, com uso de antissoro policlonal sensível à PC do PLYV expressa in vitro. A transmissão viral por T. urticae foi avaliada em casa de vegetação. Os experimentos foram repetidos duas vezes. O antissoro policlonal reconheceu a PC do PLYV especificamente e discriminou a infecção pelo PLYV de infecções causadas por outros vírus. Dos 65 acessos de mamoeiros avaliados, 15 foram considerados resistentes, 18 moderadamente resistentes e 32 suscetíveis. O ácaro rajado T. urticae foi capaz de adquirir o PLYV, mas não de transmiti-lo para o mamoeiro.