Spatial and temporal analysis of stem bleeding disease in coconut palm in the state of sergipe, Brazil

Abstract

ABSTRACT Stem bleeding disease (resinosis) of coconut palm is caused by Thielaviopsis paradoxa and is very important in the state of Sergipe, Brazil. Understanding the epidemiological behavior of the disease is essential for establishing more efficient control strategies. Thus, we characterized the temporal progression and spatial distribution of stem bleeding in a commercial orchard under conditions of natural infection in the area of Neopolis, Sergipe. Three plots with 729 plants each were selected and evaluated every two months for stem bleeding incidence. In the temporal analysis, the monomolecular model gave the best fit to data on disease incidence, as it accurately showed the temporal dynamics of the disease during the experiment period. The spatial pattern of stem bleeding varied over time, with initial infections presenting random pattern and then evolving to aggregate pattern during evaluations. This indicates that the disease may have originated from the pathogen survival structures, followed by auto infections caused by dissemination from plant to plant, either by humans, by contact between roots, or by the vector Rhynchophorus palmarum.

Translated abstract

RESUMO A resinose do coqueiro, causada por Thielaviopsis paradoxa, constitui uma importante doença do coqueiro no estado de Sergipe. A compreensão do comportamento epidemiológico da resinose é fundamental para o estabelecimento de estratégias de controle mais eficientes. Neste contexto o presente trabalho teve como objetivo caracterizar o progresso temporal e a distribuição espacial da resinose em um pomar comercial sob condições naturais de infecção de Neópolis, Sergipe. Foram selecionados 3 talhões com 729 plantas cada, onde as plantas foram avaliadas a cada dois meses quanto à incidência da doença. Na análise temporal, o modelo Monomolecular foi o que melhor se ajustou aos dados de incidência da resinose, representando bem a dinâmica temporal da doença durante o período experimental. O padrão espacial da resinose variou no decorrer do tempo, com infecções iniciais apresentando padrão aleatório, evoluindo para agregado no decorrer das avaliações, indicando que a doença pode ter sido originada de estruturas de sobrevivência no patógeno, seguidas de autoinfecções decorrentes da disseminação planta-a-planta, seja pelo homem, pelo contato entre raízes ou pelo vetor Rhynchophorus palmarum.