Abstract Discrimination is a recurrent topic in the work of the Israeli-Arab writer Sayed Kashua. In the last couple of years, Sayed Kashua has moved away from writing about the prejudice expressed by his own Israeli Muslim community towards the Israeli Jewish population to focus his attention instead on the prejudice shown by Jews against Arabs in Israel. Self-criticism has always been a hallmark of Sayed Kashua's work so this shift indicates a significant change in the columnist's perception of his own society. Based on a survey of various issues relating to Israeli society, such as the law, the educational system and language, as well as a theoretical review of authors who observe a mutual alienation of Arabs and Jews in Israel, this article analyses several of Sayed Kashua's recent columns in the Israeli newspaper Haaretz. It also investigates how the author understands prejudice and, in a singular and surprising way, expresses his concerns and solutions to this problem.
Resumo A discriminação é um tema recorrente na obra do escritor árabe-israelense Sayed Kashua. Nos últimos anos, Sayed Kashua praticamente parou de escrever sobre o preconceito percebido em sua própria comunidade israelense muçulmana e dedicou-se a expressar suas preocupações sobretudo com relação ao preconceito dos judeus contra os árabes em Israel. A auto-crítica sempre foi uma característica da obra de Kashua, e tal fato indica uma mudança na percepção do cronista acerca de sua sociedade. Baseado na abordagem de tópicos sobre a sociedade israelense, tais como a lei, o sistema educacional, e a língua, e na revisão de autores que percebem a alienação mútua de árabes e judeus em Israel, este artigo analisa diversas crônicas recentes de Sayed Kashua publicadas no jornal israelense Haaretz. Investiga também como o cronista compreende o preconceito e, em uma maneira particular e surpreendente, expressa suas preocupações e soluções para o problema.