To verify repercussions of submaximal exercise testing on respiratory mechanics and pulmonary function in schoolchildren.
Cross-sectional study, with children aged 7 to 14 years, who had their respiratory mechanics assessed by impulse oscillometry (IOS), and pulmonary function by spirometry. They performed the six-minute walk test (6MWT), as per the standards by the American Thoracic Society. The 6MWT was performed twice with a 30-minute interval. IOS and spirometry were performed before the first 6MWT (Pre-6MWT) and immediately after the first (Post-6MWT 1) and second walking tests (Post-6MWT 2). The results in these three phases were compared by analysis of variance for repeated measures (post-hoc Bonferroni test) or by the Friedman’s test, with p≤0.05 considered significant.
Twenty-one subjects participated in the study: 53% were males and mean age was 10.9±2.3 years. There were differences between total resistance (R5) and central airway resistance (R20) at the three phases of assessment (p=0.025 and p=0.041, respectively). Post-hoc analysis indicated increase in R5 when Pre-6MWT and Post-6MWT 1 were compared (R5=0.540±0.100 versus 0.590±0.150 kPa/L/s, p=0.013; and R20=0.440±0.800 versus 0.470±0.100 kPa/L/s, p=0.038). Forced expiratory flow 25-75% (FEF 25-75%) changed over time (p=0.003).
Verificar as repercussões do teste de esforço submáximo na mecânica respiratória e na função pulmonar de escolares.
Estudo transversal com escolares de 7 a 14 anos submetidos à avaliação da mecânica respiratória por sistema de oscilometria de impulso (IOS) e da função pulmonar pela espirometria. Realizou-se também o teste de caminhada de seis minutos (TC6), todos segundo os padrões da Sociedade Torácica Americana. O TC6 foi executado duas vezes com intervalo de 30 minutos entre cada teste. O IOS e a espirometria foram feitos antes do primeiro TC6 (pré-TC6) e repetidos imediatamente após o primeiro TC6 (pós-TC6 1) e após o segundo TC6 (pós-TC6 2). A comparação dos resultados nos três tempos do estudo se deu por análise de variância para medidas repetidas (teste post-hoc de Bonferroni) ou teste de Friedman, sendo significante p≤0,05.
Participaram 21 sujeitos; 53% masculinos e idade média de 10,9±2,3 anos. Encontraram-se diferenças entre resistência total (R5) e resistência central das vias aéreas (R20) nos 3 tempos do estudo (p=0,025 e p=0,041, respectivamente). A análise post-hoc indicou aumento de resistência R5 entre pré-TC6 e pós-TC6 1 (R5=0,540±0,100 versus 0,590±0,150 kPa/L/s, p=0,013; e R20=0,440±0,800 versus 0,470±0,100 kPa/L/s, p=0,038). A única variável espirométrica com alteração no decorrer do tempo foi o fluxo expiratório forçado 25-75% (FEF 25-75%) (p=0,003).
As repercussões encontradas foram: aumento da resistência total e da resistência central das vias aéreas e redução do FEF 25-75% após o TC6 em escolares, sugerindo a necessidade de mais atenção na realização de testes submáximos em crianças com alguma predisposição a alterações das vias aéreas.