Composition and distribution of fishes from the Perequê-Açu river basin, Paraty, Rio de Janeiro, Southeastern Brazil Translated title: Composição e distribuição de peixes da bacia do rio Perequê-Açu, Paraty, Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil

Abstract

Abstract The large number of less-known coastal drainages in the Atlantic Forest still represents an important gap in the knowledge of ichthyofauna. It is evaluated the taxonomic diversity, frequency and constancy of occurrence, and the distribution of species in the various segments of the Perequê-Açu river basin, state of Rio de Janeiro, Brazil. Twelve sampling campaigns resulted in 13,423 individuals, belonging to seven orders, 10 families, 21 genera, and 23 native species. Cyprinodontiformes and Siluriformes represented about 87.2% of the total abundance, mainly due to the contribution of Phalloceros anisophallos and Schizolecis guntheri, which account for 63.2% of the total sampled individuals. The analysis of constancy of occurrence reveals that 78.3% of the drainage species are residents, with approximately 93% of the residents of the Carrasquinho River sub-basin. The Sertões River sub-basin had the largest number of species in total: 18. The rarefaction curve did not reach an asymptote, although Chao 2 and bootstrap estimate the richness of 23.9 species and 23.7 species, respectively. The results of PERMANOVA, PCoA, and SIMPER indicate that the fish composition along the catchment is not homogeneous. The conservation status of species is also discussed, regionally, nationally, and globally.

Translated abstract

Resumo O grande número de drenagens costeiras pouco estudadas na Mata Atlântica ainda representa uma lacuna importante no conhecimento da ictiofauna. Avalia-se aqui a diversidade taxonômica, frequência e constância de ocorrência e a distribuição das espécies nos vários segmentos da bacia do rio Perequê-Açu, estado do Rio de Janeiro, Brasil. Doze campanhas de amostragem resultaram em 13.423 indivíduos, pertencentes a sete ordens, 10 famílias, 21 gêneros e 23 espécies nativas. Cyprinodontiformes e Siluriformes representaram cerca de 87,2% da abundância total, devido sobretudo à contribuição de Phalloceros anisophallos e Schizolecis guntheri, que respondem por 63,2% do total de indivíduos amostrados. A análise de constância de ocorrência revela que 78,3% das espécies da drenagem são residentes, sendo cerca de 93% dos residentes da sub-bacia do rio Carrasquinho. A sub-bacia do rio Sertões apresentou o maior número de espécies no total: 18. A curva de rarefação não atingiu uma assíntota, embora Chao 2 e bootstrap estimem a riqueza de 23,9 espécies e 23,7 espécies, respectivamente. Os resultados de PERMANOVA, PCoA e SIMPER indicam que a composição dos peixes ao longo da bacia hidrográfica não é homogênea. Discute-se, ainda, o status de conservação das espécies, regional, nacional e globalmente.