Conjunctival microbial flora of clinically normal persons who work in a hospital environment Translated title: Microbiota da conjuntiva de indivíduos clinicamente normais que trabalham em ambiente hospitalar

Abstract

The objective of the work was to study the microbiota of the conjunctival secretion of health professionals. Samples were collected from the clinically normal eyes of 40 health professionals in four different sectors, Proctology, General Intensive Care Unit (ICU), Male Ward, and Oncology of Hospital das Clínicas Dr. Augusto Leite, Aracaju, SE, Brazil. Ten professionals from each sector were selected. The samples were inoculated into various culture media: blood agar, Chapman agar, EMB medium (Teague), and Sabouraud dextrose agar with chloramphenicol. The bacteria most frequently isolated from all the sectors were Staphylococcus epidermidis (45.0%) and Bacillus sp (29.0%). The least frequent bacteria were Proteus sp (6.1%), Staphylococcus aureus (4.1%), Enterobacter sp (4.1%), Alcaligenes sp (4.1%), Citrobacter sp (2.1%), Moraxella sp (2.1%), and Proteus mirabilis (2.1%). Fungi were not isolated. These results confirm the continuous contamination of the conjunctival sac of these professionals by the external environment, while at the same time confirming that the mechanisms of local defence continue to be intact, preventing the fixation of invading microorganisms.

Translated abstract

O objetivo deste trabalho foi a caracterização da microbiota da secreção conjuntival de profissionais hígidos do Hospital da Clínicas Dr. Augusto Leite, Aracaju, SE, Brasil. Foram colhidas amostras de secreção conjuntival de olhos clinicamente normais de 40 profissionais em 4 diferentes setores do hospital: Proctologia, Unidade Intensiva de Tratamento Geral, Enfermaria Masculina e Setor de Oncologia. As amostras foram inoculadas em ágar sangue, ágar Chapman, meio de Teague e ágar Sabouraud dextrose com cloranfenicol. As bactérias mais frequentemente isoladas de todos os setores foram Staphylococcus epidermidis (45,0%) e Bacillus sp (29,0%). As menos frequentes foram Proteus sp (6,1%), Staphylococcus aureus (4,1%), Enterobacter sp (4,1%), Alcaligenes sp (4,1%), Citrobacter sp (2,1%), Moraxella sp (2,1%) e Proteus mirabilis (2,1%). Fungos não foram isolados. Estes resultados confirmam uma contaminação contínua do saco conjuntival desses profissionais pelo ambiente externo, evidenciando a importância dos mecanismos locais de defesa, que devem estar intactos na prevenção contra a fixação e a invasão desses microrganismos.