The purpose of this study was to develop a new scale to measure the social stigma of hepatitis C virus (HCV) in the workplace using a refined version of Link and colleagues’ (Link & Phelan, 2001, https://doi.org/10.1146/annurev.soc.27.1.363; Link, Yang, Phelan, & Collins, 2004, https://doi.org/10.1093/oxfordjournals.schbul.a007098) definition of social stigma.
The new scale was developed over a multistage process that was guided by existing scales and focus groups. Two studies were conducted to validate the scale. The first, collected data from 224 employees and used exploratory factor analysis to remove unsatisfactory items. The second study collected data from 254 employees and used confirmatory factor analysis.
Results indicated that the new 32 item scale had acceptable reliability and validity. These results support the conceptualization of stigma as a latent construct that abstracts stereotyping, prejudice and intention to discriminate.
Findings elucidate that HCV stigma can be operationalized as a general factor behind stereotyping, prejudice and intentions to discriminate in the workplace. This is an important conclusion because it may bring parsimony and coherence to a complex and dispersed literature. Additionally, the new scale may be used to study HCV stigma in the workplace.
O objetivo do presente estudo foi desenvolver uma nova escala para medir o estigma social associado ao Vírus da Hepatite C (VHC) no local de trabalho utilizando uma versão melhorada da definição de estigma social de Link e colegas (Link & Phelan, 2001, https://doi.org/10.1146/annurev.soc.27.1.363; Link, Yang, Phelan, & Collins, 2004, https://doi.org/10.1093/oxfordjournals.schbul.a007098).
A nova escala foi desenvolvida através de um processo multifásico que foi guiado por escalas existentes e grupos focais. Dois estudos foram realizados para validar a escala. No primeiro, recolheram-se dados de 224 funcionários e recorreu-se à análise exploratória fatorial para remover itens insatisfatórios. No segundo estudo recolheram-se 254 funcionários e recorreu-se à análise fatorial confirmatória.
Os resultados indicaram que os novos 32 itens apresentam fiabilidade e validade aceitáveis. Estes resultados suportam a conceptualização do estigma enquanto um construto latente que transforma a estereotipação, o preconceito e a intenção para discriminar em conceitos abstratos.
Os resultados indicam que o estigma em relação ao VHC pode ser operacionalizado como um fator geral inerente à estereotipação, ao preconceito e à intenção para discriminar no local de trabalho. Esta conclusão é relevante no sentido em que pode trazer parcimónia e coerência a uma literatura complexa e dispersa. Adicionalmente, a nova escala poder ser usada para estudar o estigma associado ao VHC no local de trabalho.