ABSTRACT The objective of the present study was to evaluate the effect of exogenous application of hydrogen peroxide on the emergence, growth and gas exchange of yellow passion fruit seedlings subjected to salt stress. The experiment was conducted in pots (Citropote®) under greenhouse conditions, in the municipality of Campina Grande, PB, Brazil. Treatments were distributed in a randomized block design, in a 4 x 4 factorial arrangement, with four levels of electrical conductivity of irrigation water (0.7, 1.4, 2.1 and 2.8 dS m-1) associated with four concentrations of hydrogen peroxide (0, 25, 50 and 75 μM), with four replicates and two plants per plot. Irrigation using water with electrical conductivity above 0.7 dS m-1 negatively affects the emergence and growth of passion fruit. Hydrogen peroxide concentrations between 10 and 30 μM induce the acclimation of passion fruit plants to salt stress, mitigating the deleterious effects of salinity on the relative growth rate in stem diameter and leaf area, stomatal conductance, transpiration, CO2 assimilation rate and instantaneous carboxylation efficiency. Irrigation water salinity combined with hydrogen peroxide concentrations above 30 μM causes reduction in passion fruit growth and physiology.
RESUMO Objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o efeito da aplicação exógena de peróxido de hidrogênio sobre a emergência, o crescimento e as trocas gasosas de mudas de maracujazeiro amarelo submetido ao estresse salino. O estudo foi conduzido em citropotes sob condição de casa de vegetação, no município de Campina Grande, PB. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial 4 x 4, sendo quatro valores de condutividade elétrica da água de irrigação (0,7; 1,4; 2,1 e 2,8 dS m-1) associados a quatro concentrações de peróxido de hidrogênio (0, 25, 50 e 75 µM), com quatro repetições e duas plantas por parcela. A irrigação com água acima de 0,7 dS m-1 afeta negativamente a emergência e o crescimento do maracujazeiro. Concentrações de peróxido de hidrogênio entre 10 e 30 µM induz a aclimatação das plantas ao estresse salino, mitigando os efeitos deletérios da salinidade sobre a taxa de crescimento relativo em diâmetro de caule e área foliar, condutância estomática, transpiração, taxa de assimilação de CO2 e eficiência instantânea da carboxilação. A salinidade da água de irrigação aliada a concentrações de peróxido de hidrogênio acima de 30 µM causa redução no crescimento e na fisiologia do maracujazeiro amarelo.