While the literature has noted variations in hydrogen peroxide (HP) permeability, and consequently, tooth sensitivity among different types of anterior teeth, there is a scarcity of research on this specific topic. This study evaluated HP permeability and color change (CC) in different groups of human maxillary anterior teeth (canines, lateral incisors, and central incisors) after in-office bleaching with HP at 35%. Thirty teeth maxillary anterior (n=10) were bleached with HP at 35% gel in one session of three 15-minutes applications. Buccal thickness (mm) was measured from images obtained using cone beam computed tomography. The concentration of HP (µg/mL) that reached the pulp chamber was assessed using UV-Vis spectrophotometry. CC (WID, ∆Eab, and ∆E00) was evaluated before and after bleaching with a digital spectrophotometer. One-way ANOVA and Tukey’s test were applied to statistically evaluate the data for buccal thickness, HP permeability, and CC (α=0.05). Comparison between thickness and HP permeability was performed using Pearson's correlation. Thicker teeth, such as canines, had lower HP amounts inside the pulp chamber compared to central and lateral incisors. Despite the significant effect of buccal thickness on HP permeability (p<0.05), no correlation was found between the two factors. CC was similar across tooth types (p>0.05). The difference in buccal thickness among the superior anterior teeth does not interfere with CC. However, a thinner buccal wall thickness is associated with greater HP permeability detected in the pulp after in-office bleaching.
Embora a literatura tenha observado variações na permeabilidade do peróxido de hidrogênio (PH) e, consequentemente, na sensibilidade dental entre diferentes tipos de dentes anteriores, há escassez de pesquisas sobre esse tema específico. Este estudo teve como objetivo avaliar a permeabilidade do PH e a mudança da cor (MC) em diferentes grupos de dentes anteriores superiores humanos (caninos, incisivos laterais e incisivos centrais) após clareamento de consultório com PH a 35%. Trinta dentes anteriores superiores (n=10) foram clareados com gel de PH a 35% numa sessão de três aplicações de 15 minutos. A espessura vestibular (mm) foi medida em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico. A concentração de HP (µg/mL) na câmara pulpar foi avaliada por espectrofotometria UV-Vis. A MC (WI D, ∆E ab e ∆E 00) foi avaliada antes e após o clareamento com espectrofotômetro digital. Aplicou-se ANOVA unidirecional e teste de Tukey para avaliar estatisticamente os dados de espessura bucal, permeabilidade PH e MC (α=0,05). A comparação entre espessura versus permeabilidade PH foi realizada com correlação de Pearson. Dentes mais grossos, como os caninos, apresentaram menor quantidade de HP no interior da câmara pulpar do que os incisivos centrais e laterais. Apesar da espessura vestibular afetar significativamente a permeabilidade do PH (p<0,05), não foram encontradas correlações entre ambos os fatores. A MC foi semelhante, independente do tipo de dente (p>0,05). A diferença na espessura vestibular dos dentes anteriores superiores não interfere na MC. Porém, quanto mais fina a espessura da parede vestibular, maior será a permeabilidade do PH detectada na polpa após o clareamento de consultório.