RESUMEN Se ha demostrado en la literatura que el estrés y la felicidad se han relacionado de diversas maneras, y estas a su vez, también se relacionan con la práctica de actividad física (AF). El objetivo de este trabajo fue poner a prueba el papel de la AF en la reducción del estrés y el aumento de la felicidad, así como su rol mediador en la relación entre ambas variables. Concretamente, se pusieron a prueba las siguientes hipótesis: 1) la percepción del estrés (con o sin control de la situación estresante) y la felicidad auténtica difieren en función del nivel de AF; 2) a mayor práctica de AF, mayor percepción de control en la situación estresante y menor percepción de sentirse sobrepasado por la situación; 3) a mayor práctica de AF mayor felicidad auténtica; y 4) la relación entre la percepción del estrés (con o sin control de la situación estresante) y la felicidad auténtica está mediada por la AF Participaron 938 estudiantes de licenciatura, con un rango de edad de 17 a 51 años (M = 20.25, DT = 3.34), 521 mujeres y 417 hombres. Respecto a la actividad física (AF) que realizan: 15.1% no realiza ninguna actividad; 19.7% realiza actividad irregular; 28% actividad física moderada (2hrs/sem); y 37.1% actividad intensa (20min/día, 5 veces/sem). Los participantes contestaron la PSS (Cohen, Kamarck, y Mermelstein, 1983) y el AHI (Shepherd, Oliver, y Schofield, 2015). Mediante análisis descriptivos, ANOVAs y modelos de regresión mediada se dio respuesta a las hipótesis. Los resultados muestran que la percepción del estrés (con o sin control de la situación estresante) y la felicidad auténtica difieren significativamente en función del nivel de AF Concretamente, a mayor nivel de práctica de AF mayor percepción de control ante una situación estresante y mayor felicidad auténtica; mientras que a menor práctica de AF, mayor percepción de verse sobrepasado ante una situación estresante. Por último, el nivel de actividad física media la relación entre el estrés percibido (con control de la situación estresante y sin control de la situación estresante) y la felicidad auténtica. Con base en los resultados concluimos que la AF ayuda a percibir un menor estrés ante situaciones demandantes, por lo que promueve un bienestar psicológico.
ABSTRACT Previous literature has shown that stress and happiness are related in various ways, and both variables have been also related to physical activity (PA) practice. The objective of the present study was to test the role of PA in the decrement of stress and increment of happiness, and additionally to test its mediator role in the relationship between the two aforementioned variables. Concretely, the following hypotheses were tested: 1) the perceived stress (with or without control of the stressful situation) and the authentic happiness differ across different levels of PA; 2) subjects with higher practice of PA will show higher perceived control and lower loss of control in stressful situations; 3) subjects with higher practice of PA will show higher authentic happiness; and 4) the relationship between perceived stress (with or without control of the stressful situation) and authentic happiness is mediated by PA Participants were 938 undergraduate students from different careers, with an age range from 17 to 51 years (M = 20.25, SD = 3.34), 521 women and 417 men. Regarding physical activity (PA) practice: 15.1% does not to do any activity; 19.7% does an irregular PA; 28% does moderate PA (2hrs / week); and 37.1% does intense PA (20min/day, 5 times/week). Participants answered the PSS (Cohen, Kamarck, y Mermelstein, 1983) and the AHI (Shepherd, Oliver, y Schofield, 2015). We used descriptive analysis, ANOVAs and mediated regression models to test the hypotheses. Results showed that perceived stress (with or without control of the stressful situation) and authentic happiness differ significantly across PA levels. Concretely, higher level of PA practices was related to higher perception of control in a stressful situation and to higher authentic happiness; otherwise, the lower the PA practice, the greater the perception of being overwhelmed by a stressful situation. Finally, the level of physical activity mediated the relationship between perceived stress (with and without control of the stressful situation) and authentic happiness. Based on these results, we concluded that PA helps to perceive less stress in demanding situations, thus promoting psychological well-being.
RESUMO A literatura anterior mostrou que o estresse e a felicidade estão relacionados de várias maneiras, e ambas as variáveis também estão relacionadas à prática de atividade física (AF). O objetivo do presente estudo foi testar o papel da AF no decréscimo do estresse e no incremento da felicidade, além de testar seu papel mediador na relação entre as duas variáveis mencionadas. Concretamente, foram testadas as seguintes hipóteses: 1) o estresse percebido (com ou sem controle da situação estressante) e a felicidade autêntica diferem nos diferentes níveis de AF; 2) sujeitos com maior prática de AF mostrarão maior controle percebido e menor perda de controle em situações estressantes; 3) sujeitos com maior prática de AF mostrarão maior felicidade autêntica; e 4) a relação entre o estresse percebido (com ou sem controle da situação estressante) e a felicidade autêntica é mediada pela AF Participaram 938 estudantes de graduação de diferentes carreiras, com faixa etária de 17 a 51 anos (M = 20,25, TD = 3,34), 521 mulheres e 417 homens. Em relação à prática de atividade física (AF): 15,1% não realiza nenhuma atividade; 19,7% faz AF irregular; 28% moderam AF (2 horas / semana); e 37,1% realizam AF intensa (20min / dia, 5 vezes / semana). Os participantes responderam ao PSS (Cohen, Kamarck, e Mermelstein, 1983) e ao AHI (Shepherd, Oliver, e Schofield, 2015). Utilizamos análise descritiva, ANOVAs e modelos de regressão mediada para testar as hipóteses. Os resultados mostraram que o estresse percebido (com ou sem controle da situação estressante) e a felicidade autêntica diferem significativamente entre os níveis de AF Concretamente, um nível mais alto de práticas de AF estava relacionado à maior percepção de controle em uma situação estressante e à maior felicidade autêntica; caso contrário, quanto menor a prática de AF, maior a percepção de ser sobrecarregado por uma situação estressante. Por fim, o nível de atividade física media a relação entre o estresse percebido (com e sem controle da situação estressante) e a felicidade autêntica. Com base nesses resultados, concluímos que a AF ajuda a perceber menos estresse em situações exigentes, promovendo o bem-estar psicológico.