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      José Custódio de Sá e Faria e o mapa de sua viagem ao Iguatemi Translated title: José Custódio de Sá e Faria and the map of his trip to Iguatemi

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          RESUMO O presente trabalho analisa o primeiro trecho do Diário de José Custódio de Sá e Faria, concretamente o caminho feito por terra, em quatro dias, entre São Paulo e Araritaguaba (Porto Feliz), que prosseguiria por rios até o Forte de Iguatemi. O foco são os cinco mapas que delineiam o trajeto percorrido nesses dias. O texto desse borrão, primeira versão feita durante a viagem, foi transcrito e comparado com outras versões do Diário e do mapa, em apêndice documental comentado. Uma análise das informações latentes permitiu determinar em detalhe esse antigo caminho que data de tempos imemoriais, provavelmente do século XVI. Desenvolveu-se uma metodologia de trabalho para essa determinação que pode ser aplicada em outros casos e torna-se particularmente interessante em um momento em que os órgãos responsáveis pelo patrimônio realizam tombamentos de caminhos.

          Translated abstract

          ABSTRACT This paper analyzes the first strecht of the Diary of José Custódio de Sá e Faria, specifically the 4-day overland route between São Paulo and Araritaguaba (Porto Feliz), which would continue along rivers to Iguatemi Fort. The focus is on the five maps that outline the route traveled these days. The text of this draft, the first version made during the trip, was transcribed and compared with other versions of the Diary and the associated map, in a commented documentary appendix. An analysis of latent information has allowed us to determine in detail this ancient path dating from time immemorial, probably from the 16th century. A working methodology has been developed for this determination, which can be applied in other cases and becomes particularly interesting at a time when the organizations responsible for Heritage carry out memory preservation.

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          A Carte de l'Amérique Méridionale de Bourguignon D'Anville: eixo perspectivo de uma cartografia amazônica comparada

          O artigo analisa do ponto de vista da cartografia comparada alguns mapas da região amazônica, de meados do século XVIII, tendo como eixo a Carte de l'Amérique Méridionale, de 1748, de autoria de Bourguignon D'Anville, cartógrafo francês que trabalhou com o embaixador português dom Luís da Cunha, visando a produção de um mapa que servisse de base para as negociações do Tratado de Madri. O documento é cotejado com um mapa atual, com o mapa resultante da expedição de La Condamine (1744, desenhado por D'Anville), e com o chamado Mapa das Cortes (Lisboa, 1749), produzido sob os auspícios de Alexandre de Gusmão, o documento efetivamente utilizado para subsidiar as negociações desse Tratado de 1750 que efetuou a partilha da América setentrional. Conjuga-se uma análise da política diplomática europeia com um rastreamento das fontes cartográficas, confirmado pela cartografia digital.
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            O Mapa das Cortes: perspectivas cartográficas

            O presente trabalho realiza uma análise exaustiva do Mapa das Cortes, aplicando critérios da cartografia, em particular da cartografia matemática. Assim, analisam-se: autor, escala, projeção, meridiano de origem, cores, convenções, simbologia e outros. Após uma análise morfológica qualitativa, passa-se a um exame quantitativo, comparando esse mapa com um atual, bastante preciso: com o auxílio de um programa de cartografia digital e uma planilha eletrônica foram comparadas as coordenadas geográficas (latitude e longitude) de mais de 430 pontos. A quantificação sistemática e detalhada dos erros em diferentes regiões, da costa atlântica à região amazônica, mostrou aspectos surpreendentes de como o Mapa das Cortes (MC) foi habilmente construído. Essa análise permitiu quantificar de maneira mais precisa as distorções, identificando em que locais foram introduzidas e seu caráter indubitavelmente proposital.
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              Miguel Ciera: um demarcador de limites no interior sul-americano (1750-1760)

              Estudam-se os trabalhos produzidos por Miguel Ciera tendo como pano de fundo a viagem realizada pela Terceira Partida de Limites, que, por ordem de Portugal, percorreu o interior da América Meridional entre 1752-1756. Na função de astrônomo e cosmógrafo da equipe demarcadora, este engenheiro paduano subiu o rio Paraguai até alcançar a boca do Jauru e ali, junto com seus companheiros, fixou o marco divisório, substanciando in loco o Tratado de Limites. Foi durante esta viagem que Ciera colheu informações para construir o seu Mappa geographicum quo flumen Argentum, Paranà et Paraguay [...], um belo atlas, com o qual presenteou o rei Dom José I em 1758. Nele, além de precisas cartas geográficas, registrou a lápis e a aquarela elementos da fauna, tipos populares e vistas de paisagens, criando o primeiro conjunto iconográfico da região que, no século XVIII, passou a receber o nome de Pantanal. Neste artigo, analisa-se esta obra, buscando demonstrar que ela não se constituiu apenas num belo atlas, mas que se trata de um refinado documento visual com o qual Miguel Ciera oferece ao monarca de Portugal as mais primorosas informações sobre os territórios interiores nos quais se traçou a linha de limites.
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                Journal
                anaismp
                Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material
                An. mus. paul.
                Museu Paulista, Universidade de São Paulo (São Paulo, SP, Brazil )
                0101-4714
                1982-0267
                2020
                : 28
                : e31
                Affiliations
                [2] São Paulo São Paulo orgnameUniversidade de São Paulo Brazil
                [1] São Paulo São Paulo orgnameUniversidade de São Paulo Brazil
                Article
                S0101-47142020000100458 S0101-4714(20)02800000458
                10.1590/1982-02672020v28e31
                fd9befe5-25da-4371-b7b8-21e1863d788f

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

                History
                : 21 October 2019
                : 17 June 2020
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                Estudos de Cultura Material

                José Custódio de Sá e Faria,Methodology for the determination of ancient paths,18th century maps,Itu paths,Metodologia para a determinação de caminhos antigos,Mapas do século XVIII,Caminhos de Itu

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