Dynamics of adventitious rooting in mini-cuttings of Eucalyptus benthamii x Eucalyptus dunnii Translated title: Dinamica de enraizamento adventício em miniestacas de Eucalyptus benthamii x Eucalyptus dunnii

Abstract

It is possible to determine the optimum time for permanence of vegetative propagules (mini-cuttings) inside a greenhouse for rooting, and this value can be used to optimize the structure of the nursery. The aim of this study was to determine the dynamics of adventitious rooting in mini-cuttings of three clones of Eucalyptus benthamii x Eucalyptus dunnii. Sprouts of H12, H19 and H20 clones were collected from mini-stumps that were planted in gutters containing sand and grown in a semi-hydroponic system. The basal region of the mini-cuttings was immersed in 2,000 mg L-1 indole-3-butyric acid (IBA) solution for 10 seconds. The rooting percentage of the mini-cuttings, the total length of the root system and the rooting rate per mini-cutting were also evaluated at 0 (time of planting), 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49 and 56 days. We used logistic and exponential regression to mathematically model the speed of rhizogenesis. The rooting percentage was best represented as a logistic model, and the total length of the root system was best represented as an exponential model. The clones had different speeds of adventitious rooting. The optimum time for permanence of the mini-cuttings inside the greenhouse for rooting was between 35 and 42 days, and varied depending on the genetic material.

Translated abstract

O tempo ideal de permanência de propágulos vegetativos (miniestacas) no interior da casa de vegetação para a rizogênese é possível de ser determinado matematicamente, o que pode otimizar as instalações do viveiro. O objetivo deste estudo foi determinar a dinâmica de enraizamento de miniestacas de três clones de Eucalyptus benthamii x Eucalyptus dunnii. Brotações dos clones H19, H12 e H20 foram coletadas de minicepas plantadas em canaletão com areia e cultivadas sob sistema semi-hidropônico. A região basal da miniestaca foi imersa em solução de 2.000 mg L-1 de ácido indolbutírico (AIB) por 10 segundos. A porcentagem de enraizamento de miniestacas, o comprimento total de raízes e a taxa de enraizamento por miniestaca foram avaliados a cada sete dias (0 - instante da estaquia, 14, 21, 28, 35, 42, 49 e 56 dias). Foram utilizadas as regressões logística e exponencial para a modelagem matemática da velocidade dos processos rizogênicos. O modelo logístico teve o melhor ajuste para o percentual de enraizamento, e o modelo exponencial para o comprimento total do sistema radicular. Os clones apresentaram diferentes velocidades de enraizamento. O tempo ideal de permanência das miniestacas dentro da casa de vegetação para o enraizamento está entre 35 a 42 dias, podendo variar em função do material genético.