Abstract This text analyses the regulation and certification process of Chilean salmon farming based on the discourse of its actors. First we will show how new governance structures in the neoliberal context are a result of negotiation processes between diverse actors. Secondly, we will argue how said governance manages to articulate environmental rationalities and interests of a variety of actors from industry and civil society, however at the cost of minimizing socio-labor issues and suppressing the question of who has access to the use of nature. This implies privatizing common marine resources and contributes towards excluding several organized actors.
Resumo Este texto analisa o processo de regulação e certificação da salmonicultura chilena, a partir dos discursos de seus atores. Este artigo documenta dois caminhos: um processo de regulação levado a cabo pela indústria nacional e mundial, e outro promovido pelo setor público. Através do estudo de caso demonstra-se primeiro como as novas estruturas de governança nacional e global, no contexto neoliberal, constituem-se como resultado de um processo de negociação entre diversos atores. Aqueles que conseguem efetivamente articular racionalidades e interesses de uma variedade de atores da indústria e da sociedade civil, mas às custas de menosprezar a questão social e laboral, suprimem a questão sobre quem tem acesso ao meio ambiente e aos recursos naturais. Isso consolida a privatização dos recursos comuns, contribuindo à exclusão de um conjunto de atores organizados.
RESUMEN Este texto analiza el proceso regulatorio y certificatorio de la salmonicultura chilena a partir de los discursos de sus actores. A través del caso se muestra primero como las nuevas estructuras de gobernanza en el contexto neoliberal son resultado de procesos de negociación entre diversos actores. Segundo se argumenta que éstas, logran articular racionalidades e intereses ambientales de una variedad de actores de la industria y la sociedad civil, pero al costo de menoscabar la cuestión socio-laboral y suprimir la pregunta de quién tiene acceso al uso de la naturaleza. Ello consolida privatización de los comunes del “maritorio” y contribuye a la exclusión de un conjunto de actores organizados.