Different egg conservation techniques were assessed under low temperature conditions to multiply the parasitoid of stink bug eggs Trissolcus basalis (Woll.) (Hymenoptera:Scelionidae). Masses of fresh Nezara viridula (L.) eggs were stored for 12 months in liquid nitrogen (-196ºC), wrapped in aluminum foil, in microcentrifuge tubes ("eppendorf") or in vacuum sealed double plastic bags (500 eggs/technique/month). Every 30 days, 10 egg masses from each of the different storage techniques, were taken out, thawed immediately and subjected to parasitism by T. basalis. Green stink bug eggs, stored at -196ºC presented conservation conditions and viability for T. basalis development, with high parasitism rates and emergence in the eggs stored under the three different techniques. Parasitism of eggs stored wrapped in aluminum foil (95.4%), in tubes (92.3%), and under vacuum (93.7%) were statistically equal to parasitism in fresh eggs (97.3%). Egg viability, expressed by the rate of emergence of adult parasitoids, indicates that the three techniques studied provided excellent T. basalis development and emergence conditions with no significant differences when compared with fresh eggs. Throughout the total storage period (12 months) there was no reduction in the number of females hatched, although there were fluctuations in the sexual ratio for some periods. These results make green stink bug egg conservation, and later multiplication of the parasitoid T. basalis possible for a period twice as long as that known and used today.
Diferentes técnicas de conservação de ovos foram avaliadas, sob condições de baixa temperatura, visando a multiplicação do parasitóide de ovos de percevejos Trissolcus basalis (Woll.) (Hymenoptera: Scelionidae). Massas de ovos frescos de Nezara viridula (L.) foram armazenadas, por 12 meses, em nitrogênio líquido (-196ºC), embaladas em papel alumínio, em tubos de microcentrífuga ("eppendorf") e em sacos plásticos duplos vedados a vácuo (500 ovos/técnica/mês). A cada 30 dias, 10 massas de ovos, conservadas sob as diferentes modalidades, foram retiradas, descongeladas imediatamente e submetidas ao parasitismo por T. basalis. Ovos do percevejo verde, estocados a -196ºC, apresentaram condições de conservação e viabilidade para o desenvolvimento de T. basalis, constatando-se elevados índices de parasitismo e emergência nos ovos armazenados sob as três diferentes técnicas. Os ovos conservados em papel alumínio (95,4%), em tubos (92,3%) ou a vácuo (93,7%) apresentaram parasitismo estatísticamente igual aquele verificado em ovos frescos (97,3%). A viabilidade dos ovos, expressa pela taxa de emergência dos adultos do parasitóide, indica que as três técnicas estudadas proporcionaram excelentes condições de desenvolvimento e emergência de T. basalis, não havendo diferenças significativas quando comparadas a ovos frescos. Ao longo do período total de armazenamento (12 meses), não houve redução no número de fêmeas geradas por postura, embora tenham ocorrido flutuações na razão sexual, para alguns períodos. Os resultados obtidos viabilizam a conservação dos ovos do percevejo verde, e posterior multiplicação do parasitóide T.basalis, por um período duas vezes mais longo ao que hoje é conhecido e utilizado.