11
views
0
recommends
+1 Recommend
2 collections
    0
    shares
      • Record: found
      • Abstract: found
      • Article: found
      Is Open Access

      Fatores associados à realização de consultas médicas de crianças menores de 5 anos Translated title: Factors associated to outpatient care utilization by children (under five years of age)

      research-article

      Read this article at

      Bookmark
          There is no author summary for this article yet. Authors can add summaries to their articles on ScienceOpen to make them more accessible to a non-specialist audience.

          Abstract

          A utilização de consultas médicas por crianças foi estimada por inquérito domiciliar transversal, em amostra aleatória por conglomerados em múltiplos estágios, no município de São Luís, Maranhão, Brasil, em 1994. Foi aplicado questionário padronizado em entrevistas com 711 mães ou responsáveis por crianças de 3 a 59 meses de idade. Pretendeu-se identificar demanda reprimida, estudar alguns fatores associados à não realização de consultas e verificar se a implantação do SUS (Sistema Único de Saúde) e a expansão da rede de ambulatórios públicos reduziram a desigualdade na utilização dos serviços de saúde. Mais de dois terços, 67,2% das crianças realizaram consulta médica com finalidade curativa no último trimestre. Destas, 74,9% foram atendidas no SUS. Um percentual muito reduzido, 0,7%, procurou e não obteve consultas, caracterizando baixa repressão à demanda. Após o ajuste para fatores de confusão, pela regressão de Cox adaptada para estudos transversais, os fatores predisponentes, como escolaridade materna, sexo e idade da criança, idade materna, número de irmãos e ocupação do chefe de família explicaram pouco a não realização de consultas. Os fatores facilitadores, como renda familiar e posse de seguro-saúde, não foram preditores. O preditor mais importante da não realização de consultas foi a não necessidade, pois as crianças cujas mães referiram não estar doentes apresentaram maior risco de não serem consultadas. A expansão do atendimento público contribuiu para reduzir ou anular o peso das diferenças sociais na utilização de consultas curativas.

          Translated abstract

          Children outpatient health care utilization was estimated by a cross-sectional household survey using multi-stage cluster sampling in the city of São Luís, in the State of Maranhão, Brazil. 711 mothers or caretakers of children aged from 3 to 59 months answered a standardized questionnaire. The aim was to study factors associated with non-consultation and verify if the National Health Service (SUS) implementation and public outpatient care expansion reduced inequality in the use of health services. More than two thirds, 67.2% of the children, had been seen by a physician when sick in the previous trimester. The National Health Service funded 74.9% of the services. A low percentage, 0.7%, did not get an appointment, indicating that very few cases remained unattended to. After adjustment for confounding factors by means of the Cox proportional hazards model modified for cross-sectional design, predisposing factors, i.e. maternal education, child age and gender, maternal age, number of siblings, and head of household's occupation explained little of the non-consultation rate. Enabling factors, i.e. family income and health insurance did not predict non-consultation. The main predictor for not having an appointment was not needing medical care, because healthy children were at a greater risk of not visiting a doctor.

          Related collections

          Most cited references70

          • Record: found
          • Abstract: not found
          • Article: not found

          Regression models and life-tables.

            Bookmark
            • Record: found
            • Abstract: not found
            • Book: not found

            Introduction to Survey Sampling

              Bookmark
              • Record: found
              • Abstract: not found
              • Article: not found

              Odds ratio or relative risk for cross-sectional data?

                Bookmark

                Author and article information

                Journal
                rbepid
                Revista Brasileira de Epidemiologia
                Rev. bras. epidemiol.
                Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Rio de Janeiro, RJ, Brazil )
                1415-790X
                1980-5497
                August 1999
                : 2
                : 1-2
                : 60-72
                Affiliations
                [02] Ribeirão Preto São Paulo orgnameUniversidade de São Paulo orgdiv1Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto orgdiv2Departamento de Medicina Social Brazil
                [01] São Luís MA orgnameUniversidade Federal do Maranhão orgdiv1Departamento de Saúde Pública Brasil
                Article
                S1415-790X1999000100006 S1415-790X(99)00200106
                10.1590/S1415-790X1999000100006
                8ed5bb4e-c332-4a49-8e1b-ccbf8f6898c7

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

                History
                Page count
                Figures: 0, Tables: 0, Equations: 0, References: 45, Pages: 13
                Product

                SciELO Public Health

                Self URI: Texto completo somente em PDF (PT)

                Iniqüidade social,Health services research,Referência e consulta,Pesquisa sobre serviços de saúde,Referral and consultation,Child, preschool,Social inequity,Pré-escolar

                Comments

                Comment on this article