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      Aspectos do sistema estomatognático pré e pós-adenotonsilectomia Translated title: Aspects of stomatognathic system before and after adenotonsillectomy

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          Abstract

          OBJETIVO: Verificar os aspectos fonoaudiológicos do sistema estomatognático, incluindo as estruturas fonoarticulatórias (lábios, língua e palato mole) e as funções de deglutição, respiração, fala e fonação (qualidade vocal e ressonância), pré e pós adenotonsilectomia. MÉTODOS: Participaram 22 crianças, 17 do gênero masculino e cinco do gênero feminino, na faixa etária entre 5 e 10 anos. Todas apresentavam hipertrofia de tonsilas palatina e faríngea com indicação cirúrgica de adenotonsilectomia e nenhuma delas havia passado por fonoterapia prévia. A avaliação fonoaudiológica foi realizada no período pré-operatório e entre um e seis meses após a adenotonsilectomia e constou de avaliação das estruturas (lábios, língua e palato mole), das funções de deglutição (líquido), respiração (modo), fala e fonação (qualidade vocal e ressonância). Para avaliar a qualidade vocal e a ressonância, participaram 15 sujeitos com avaliação pós-operatória realizada no período de um a dois meses. RESULTADOS: Houve diferença quanto ao modo respiratório nasal, postura de lábios ocluídos em repouso, tônus de língua alterado, mobilidade adequada de palato mole, postura de língua alterada na deglutição de líquido, e ausência do mecanismo compensatório de interposição de lábios na deglutição. Houve redução na frequência dos processos de distorção. Em relação à fonação, foi observada discreta melhora na qualidade vocal e ressonância. CONCLUSÃO: Após a adenotonsilectomia algumas estruturas e funções podem se readaptar ou apresentar melhora espontaneamente. No entanto, foi necessário encaminhar a maioria das crianças para o atendimento fonoaudiológico na busca da readaptação das estruturas estomatognáticas e funções avaliadas.

          Translated abstract

          PURPOSE: To verify the speech therapy aspects of the stomatognathic system, including phonoarticulatory structures (lips, tongue, and soft palate) and swallowing, respiratory, speech, and phonation (vocal quality and resonance) functions, before and after undergoing adenotonsillectomy. METHODS: The study included 22 children, 17 males and 5 females, aged between 5 and 10 years, suffering from hypertrophy of palatine and adenoid tonsils, with surgical indication for adenotonsillectomy and with no previous speech therapy. The speech-language pathology evaluation was performed before surgery and during the period between 1 and 6 months after adenotonsillectomy. It consisted of an evaluation of structures (lips, tongue, and soft palate) and of swallowing (liquid), respiration (mode), speech, and phonation (voice quality and resonance) functions. To evaluate vocal quality and resonance, 15 participants with the postoperative evaluation carried out in a period from 1 to 2 months were considered. RESULTS: There were differences regarding nasal respiratory mode, lips closed at rest posture, changed tongue tonus, adequate mobility of the soft palate, changed tongue posture during liquid swallowing, and absence of interposition compensatory mechanism of lips in swallowing. Reduction in the frequency of distortion processes was also found. With regard to speech, little improvement in vocal quality and resonance was seen. CONCLUSION: Following adenotonsillectomy, some structures and functions can spontaneously readapt or improve. However, most children needed to be referred to speech therapy for readapting stomatognathic structures and the assessed functions.

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          Muscular, functional and orthodontic changes in pre school children with enlarged adenoids and tonsils.

          Hypertrophy of the adenoids and palatine tonsils is the second most frequent cause of upper respiratory obstruction and, consequently, mouth breathing in children. Prolonged mouth breathing leads to muscular and postural alterations which, in turn, cause dentoskeletal changes. The aim of this study was to determine muscular, functional and dentoskeletal alterations in children aged 3-6 years. Seventy-three children, including 44 with tonsil hypertrophy and 29 controls, were submitted to otorhinolaryngologic, speech pathologic and orthodontic assessment. Otorhinolaryngologic evaluation revealed a higher incidence of nasal obstruction, snoring, mouth breathing, apneas, nocturnal hypersalivation, itchy nose, repeated tonsillitis and bruxism in children with tonsils hypertrophy. Speech pathologic assessment showed a higher incidence of open lip and lower tongue position, and of hypotonia of the upper and lower lips, tongue and buccinator muscle in these children, accompanied by important impairment in mastication and deglutition. Orthodontic evaluation demonstrated a higher incidence of lower mandible position in relation to the cranial base, a reduction in lower posterior facial height, transverse atresia of the palate, and a dolicofacial pattern. Postural and functional alterations anticipate dentoskeletal changes, except for the facial pattern. Postural alterations and the skeletal pattern seem to play an important role in infant dentofacial growth.
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            Prevalência das desordens idiopáticas da fala e da linguagem em crianças de um a onze anos de idade

            OBJETIVO: Apresentação do perfil epidemiológico das patologias fonoaudiológicas de fala e linguagem, de causa idiopática, especificamente relacionado à prevalência dessas desordens na população infantil de 1 a 11 anos de idade. MÉTODO: As crianças foram avaliadas nos aspectos de fala, linguagem e sistema miofuncional oral. Estabelecido o diagnóstico fonoaudiológico, foram os mesmos classificados segundo a manifestação predominante. Após agrupadas as categorias das desordens, foram diferenciadas as idades e aplicados os cálculos de prevalência. RESULTADOS: De um total de 2.980 crianças, 125 delas eram portadoras de desordens fonoaudiológicas (prevalência de 4,19). A prevalência geral mais elevada foi referente à faixa etária de 3 a 8 anos, sendo a fase crítica dos 4 aos 5 anos. As patologias de manifestação primária mais prevalentes foram, em ordem de freqüência: distúrbios articulatórios, defasagens na aquisição e desenvolvimento da linguagem oral e desordens miofuncionais orais e de funções neuro vegetativas. CONCLUSÃO: As desordens fonoaudiológicas constituem importante segmento nos agravos à saúde infantil, sendo necessário que sejam urgentemente estruturados programas fonoaudiológicos preventivos e curativos. Em sua precariedade, o sistema de saúde brasileiro não oferece uma rede de apoio para o atendimento aos portadores de patologias da comunicação, existindo apenas esforços isolados em algumas unidades de saúde.
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              Relação entre fala, tônus e praxia não-verbal do sistema estomatognático em pré-escolares

              TEMA: relação entre fala, tônus e praxia não-verbal. OBJETIVO: verificar a existência de relação entre fala, tônus e praxia não-verbal do sistema estomatognático em pré-escolares. MÉTODO: avaliamos 120 crianças, de 4:0 a 5:11 de idade. Todas foram submetidas à avaliação que constou de anamnese e avaliação fonoaudiológica. A anamnese foi realizada com a própria criança e complementada por informações obtidas por meio de um questionário, respondido por seus pais ou responsáveis. A avaliação fonoaudiológica constou de: avaliação do tônus (resistência), da mobilidade (realização de movimentos isolados), da praxia (repetição de movimentos seqüenciais) de lábios e de língua e da fala (nomeação de figuras). RESULTADOS: os achados estatisticamente significantes foram: tônus de língua normal nas crianças do grupo de praxia normal (p = 0,003*); tônus de língua alterado nas crianças do grupo de praxia alterada (p = 0,003*) e fala normal nas crianças do grupo com praxia normal (p < 0,001). Observamos tônus de lábios normal nas crianças do grupo de praxia normal (p = 0,058), fala alterada (grupo omissão, substituição e distorção) nas crianças do grupo com tônus de lábios alterado (p = 0,149), fala normal nas crianças do grupo com tônus de língua normal (p = 0,332), fala alterada (grupo omissão, substituição e distorção) nas crianças do grupo com praxia de lábios alterada (p = 0,241). Neste estudo não foram observadas diferenças da fala em relação ao sexo ou a idade. Entretanto, as crianças de 4:0 a 4:11 anos apresentaram alterações de fala em maior proporção que as da faixa etária de 5 anos. CONCLUSÃO: não foi possível comprovar a existência de relação entre o tônus e a praxia de lábios, e entre a praxia de lábios e a fala. Constatamos a existência de relação entre o tônus e a praxia não-verbal de língua e também entre a praxia não-verbal de língua e a fala.
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                Role: ND
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                Journal
                codas
                CoDAS
                CoDAS
                Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (São Paulo, SP, Brazil )
                2317-1782
                2013
                : 25
                : 3
                : 229-235
                Affiliations
                [01] São Paulo SP orgnameUniversidade Federal de São Paulo orgdiv1Departamento de Fonoaudiologia orgdiv2Programa de Pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana: Campo Fonoaudiológico Brasil
                [02] São Paulo SP orgnameUniversidade Federal de São Paulo orgdiv1Departamento de Fonoaudiologia Brasil
                Article
                S2317-17822013000300007
                10.1590/S2317-17822013000300007
                24408333
                b0869486-bcc6-46d4-91f2-dcef77db17d5

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

                History
                : 03 August 2011
                : 30 November 2011
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                Figures: 0, Tables: 0, Equations: 0, References: 28, Pages: 7
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                SciELO Brazil

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                Speech,Stomatognathic system,Voice,Palatine tonsil,Adenoids,Phonation,Fala,Sistema estomatognático,Voz,Tonsila palatina,Tonsila faríngea,Fonação

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