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      Onde mora a autonomia do paciente em tempos de crise em Portugal? Translated title: Where does patient autonomy live, in times of crisis in Portugal?

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          Abstract

          Resumo A pandemia de COVID-19 fez-nos questionar práticas diárias até então instituídas, como o simples aperto de mão. Levantou também outras questões, algumas de índole ético-legal. Estarão a ser cumpridos os princípios éticos que devem orientar a prestação de cuidados individualizados? Conseguiremos nós, profissionais de saúde, fornecer instrumentos aos doentes para que possam usufruir plenamente do seu direito de autonomia? A garantia de soluções de segurança necessárias, para diminuir o risco de contágio na prestação de cuidados, salvaguarda o princípio da não maleficiência. Todavia, o risco de contágio é impossível de eliminar na totalidade, existindo um residual associado à utilização das instalações físicas dos serviços de saúde. Mas, não deverá a decisão de assumir esse risco ser alvo do arbítrio livre, informado e esclarecido do doente? A diminuição da atividade assistencial presencial motivou a incorporação de outras ferramentas de comunicação como telefone, correio eletrónico e videochamada. Poderá o paciente realmente decidir sobre a forma como prefere ser consultado, ou estaremos nós a impor o modelo de consulta? Nos últimos meses ocorreram mudanças profundas na forma de trabalho em Saúde, que permanecerão. Não existirão, contudo, princípios éticos da biomedicina, que deverão sempre prevalecer?

          Translated abstract

          Abstract Coronavirus disease 2019 made us question daily practices, such as the simple handshake. It also raised some ethical and legal issues. Are the ethical principles, that should guide the provision of individualized care, being fulfilled? Will we, as health professionals, be able to provide patients with instruments so that they can fully exercise their autonomy? The guarantee of necessary security solutions, to reduce the risk of contagion in the provision of care, safeguards the principle of non-maleficence. However, the risk of contagion is impossible to completely eliminate, and there is a residual risk associated with the use of physical facilities in healthcare services. But, shouldn’t the decision to take that risk be the subject of the patient’s free and informed will? The incorporation of telemedicine platforms is ideal for managing several challenges posed by COVID-19, such as the decrease in face-to-face health care assistance. Can the patient really decide how he prefers to be consulted, or are we imposing the consultation model? There have been profound changes in healthcare systems. However, one must remember that there are ethical principles of biomedicine, that should always prevail?

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          O direito-dever de sigilo na proteção ao paciente

          Resumo O texto reflete sobre o dever de sigilo profissional em saúde quanto às informações recebidas do paciente durante a assistência médica como cumprimento de um direito desse paciente, bem como de sua proteção. Embora tido como um dos mais tradicionais preceitos morais da assistência em saúde, o sigilo ainda é um dos princípios menos respeitados, fato particularmente preocupante em épocas de intensa exposição da intimidade como os tempos atuais. De outro lado, a garantia da confidencialidade, além de estimular o vínculo profissional-paciente, pode favorecer a adesão ao tratamento e a tomada de decisões mais autônomas, ao assegurar ao paciente a não exposição de circunstâncias de sua vida pessoal que possam ensejar julgamentos que ele deseja evitar, mesmo aos entes mais próximos. O sigilo, nesse contexto, funciona como mecanismo de proteção ao paciente no tocante a seus valores e vivências pessoais, lastreando a necessária confiança na relação médico-paciente.
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            Protecting patient confidentiality in telephone consultations in general practice.

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              Individual and Integrated Care Plan in Clinical Relation

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                Author and article information

                Journal
                csc
                Ciência & Saúde Coletiva
                Ciênc. saúde coletiva
                ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Rio de Janeiro, RJ, Brazil )
                1413-8123
                1678-4561
                October 2020
                : 25
                : suppl 2
                : 4197-4200
                Affiliations
                [2] Minho orgnameUniversidade do Minho orgdiv1Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde Portugal
                [1] Braga orgnameUnidade de Saúde Familiar 7 fontes Portugal filipafontes@ 123456live.com.pt
                Article
                S1413-81232020006804197 S1413-8123(20)02500004197
                10.1590/1413-812320202510.2.26782020
                ce570b37-ccdd-449e-a2e5-4276a7ff6d3a

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

                History
                : 31 July 2020
                : 21 July 2020
                Page count
                Figures: 0, Tables: 0, Equations: 0, References: 11, Pages: 4
                Product

                SciELO Brazil

                Categories
                Artigo

                Telemedicina,Personal autonomy,Consulta remota,Bioethics,COVID-19,Autonomia pessoal,Bioética,Remote consultation,Telemedicine

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