RESUMEN Introducción: El envejecimiento se acompaña de factores de riesgo cuya reducción mejora la supervivencia. La actividad física incide sobre ellos, lo que realza su papel preventivo y su valor como tratamiento no-farmacológico. Dada la escasez de programas de entrenamiento específicos para ancianos pluripatológicos, sobre todo durante el periodo de inicio de resolución de la actividad clínica de una enfermedad aguda, o de la exacerbación de una o varias de las enfermedades crónicas, el presente estudio piloto analiza la viabilidad y efectos de un programa corto de entrenamiento neuromotor en estos pacientes ingresados en UHD (Unidad de Hospitalización Domiciliaria). Método: 11 ancianos pluripatológicos (82,2±6,9 años, 8 hombres) completaron 4 semanas de entrenamiento funcional con orientación neuromuscular y cognitiva, con evaluación pre-post sobre capacidad funcional (equilibrio, marcha, fuerza de tren inferior y agilidad), composición corporal y calidad de vida -6 semanas, incluida la evaluación-. Se realizaron dos sesiones domiciliarias supervisadas y una tercera autónoma semanalmente. Resultados: Los ancianos mejoraron en equilibrio y marcha (Tinetti-total: 14,0±9,0 vs 17,9±7,3 puntos; p =0,007), fuerza (test sentarse y levantarse 30-s: 3,0±3,7 vs 4,1±4,1 reps.; p =0,034), agilidad (TUG-test categorizado; p =0,001) y peso (82,2±14,0 vs 79,2±13,9 kg; p =0,036), aunque no en calidad de vida relacionada con la salud (SF-36-v2: 32,9±7,8 vs 31,2±7,7 puntos; p =0,722). La presencia del técnico aumentó el cumplimiento un 20%. Conclusiones: El dinamismo de UHD es idóneo para implantar programas de actividad física especializada que frenen los efectos devastadores del binomio envejecimiento-inactividad. Una corta duración no les resta eficacia.
ABSTRACT Introduction: Aging is linked to a various risk factors whose reduction improves survival. Physical activity affects many of them, what enhances its preventive role and its value as a non-pharmacological treatment. Given the scarcity of specific training programs for elderly people with multiple pathologies, especially during the start period of resolution of the clinical activity of an acute disease, or the exacerbation of one or several of the chronic diseases, the present pilot study aims to analyze the feasibility and effects of a short neuromotor training program in these patients admitted to UHD (Home Hospitalization Unit). Methods: 11 elderly patients (82.2±6.9 years, 8 men; acute phase of disease) completed 4 weeks of a neuromuscular and cognitive orientated functional training program, with pre-post assessment of functional capacity (i.e. balance, gait speed, lower limb strength and agility), body composition and quality of life -6 weeks, including the evaluation-. There were 2 supervised sessions and a third autonomous session every week. Results: Significant improvements were found in balance and gait (Tinetti-total: 14.0±9.0 vs 17.9±7.3 points; p =0.007), strength (30-seconds Chair Stand Test: 3.0±3; p =0.001), agility (TUG-test categorized; p =0.001) and weight (82.2±14.0 vs. 79.2±13.9 kg; p =0.036), but not in health-related quality of life (SF-36-v2: 32.9±7.8 vs 31.2±7.7 points; p =0.722). The technician's presence increased adherence to the program by 20%. Conclusions: The dynamism of UHD is ideal for implementing specialized physical activity programs that counteract the devastating effects of the binomial aging-inactivity. A short duration does not reduce effectiveness.
RESUMO Introdução: O envelhecimento é acompanhado por fatores de risco cuja redução melhora a sobrevida. A atividade física os afeta, o que aumenta seu papel preventivo e seu valor como tratamento não farmacológico. Dada a escassez de programas específicos de treinamento para pacientes idosos, especialmente durante o período da iniciação da resolução da atividade clínica de uma doença aguda, ou da exacerbação de uma ou mais das doenças crônicas, o presente estudo piloto analisa a viabilidade e os efeitos de um programa curto de treinamento neuromotor nesses pacientes internados em UHD (Unidade de Internação Domiciliar). Método: 11 idosos com múltiplas patologias (82,2±6,9 anos, 8 homens, doença de fase aguda) completaram 4 semanas de treinamento funcional com orientação neuromuscular e cognitiva, com avaliação pré-pós de capacidade funcional (equilíbrio, marcha, menor força e agilidade do trem), composição corporal e qualidade de vida -6 semanas, incluindo avaliação-. Foram realizadas duas sessões domiciliares supervisionadas e uma sessão semanal autônoma. Resultados: Os idosos melhoraram em equilíbrio e marcha (Tinetti-total: 14,0±9,0 vs 17,9±7,3 pontos, p=0,007), força (teste de sentar e levantar 30-s: 3,0±3,7 vs 4,1±4,1 repetições, p=0,034), agilidade (teste categorizado pelo TUG, p=0,001) e peso (82,2±14,0 vs 79,2±13,9 kg; p=0,036), embora não na qualidade de vida relacionada à saúde (SF-36-v2: 32,9±7,8 vs 31,2±7,7 pontos, p=0,722). A presença do técnico aumentou a conformidade em 20%. Conclusões: O dinamismo da UHD é ideal para a implementação de programas especializados de atividade física que neutralizam os efeitos devastadores do binômio envelhecimento-inatividade. Uma curta duração não reduz a eficácia.