Signaling Honesty: Institutional Strength and Voters’ Concern About Corruption in a Model of Electoral Competition

Abstract

Abstract When voters care about the honesty of their political leaders, office-seeker politicians—whether corrupt or not—have strong incentives to behave as if they were actually honest. We build a simple signaling game in which the politician in power is unaware of the share of the electorate who care about corruption. Our model explains some recent findings of the empirical literature on Political Economy, namely that some incumbents engage in anticorruption policies in the last year of their terms (during campaign for reelection), and that incentives to adopt such measures are stronger when the competition for office is fiercer. Among other determinants, we highlight how politicians’ perception of how much voters care about honesty is crucial in their choice. We apply our model to the Brazilian political scenario and show that our predictions are supported by anecdotal evidence and data. In particular, we can explain the change in the behavior of Brazilian incumbents after the 2013 public revolts.

Translated abstract

Resumo Quando os eleitores se preocupam com a honestidade de seus líderes políticos, políticos office seekers — sejam corruptos ou não — têm fortes incentivos para se comportar como se fossem realmente honestos. Construímos um jogo simples de sinalização no qual o político no poder desconhece a parcela do eleitorado que se preocupa com a corrupção. Nosso modelo explica algumas descobertas recentes da literatura empírica em Economia Política, a saber, que alguns incumbentes implementam políticas anticorrupção no último ano de seus mandatos (durante a campanha pela reeleição) e que os incentivos para adotar tais medidas são mais fortes quando a concorrência pelo cargo é maior. Entre outros determinantes, destacamos como a percepção dos políticos sobre o quanto os eleitores se preocupam com honestidade é crucial em sua escolha. Aplicamos nosso modelo ao cenário político brasileiro e mostramos que nossas previsões são apoiadas por evidências e dados anedóticos. Em particular, podemos explicar a mudança no comportamento dos incumbentes brasileiros após as manifestações de junho de 2013.