The following study examines the process of the creation of indio identity and status, at least on paper, that defi ned the role of the natives in colonial society, on three distinct mission frontiers on the fringes of Spanish America. The mission was a frontier institution designed to acculturate and ostensibly transform native populations into sedentary agriculturalists, and incorporate natives into the new colonial order. The fi rst is the Jesuit Chiquitos mission frontier of eastern Upper Peru (modern Bolivia), populated by ethnically diverse sedentary agriculturalists. The second is the Jesuit mission frontier of Paraguay with more a homogeneous Guaraní population. The fi nal case study comes from the Franciscan missions of northern Coahuila (Mexico) populated by small bands of nomadic hunter-gatherers.
O presente artigo examina o processo de criação da identidade e do status do “índio”, pelo menos o que foi registrado por escrito, que defi niu o papel que tiveram os nativos na sociedade colonial, em três missões diferentes nas fronteiras da América espanhola. A missão era uma instituição de fronteira desenhada para aculturar os nativos, procurando transformá-los em agricultores sedentários e assim incorporá-los dentro da nova ordem colonial. O primeiro caso é a missão Jesuíta de Chiquitos, localizada na fronteira nordeste do Peru (Bolívia contemporânea), a qual estava povoada de agricultores sedentários de diversas etnias. A segunda missão da fronteira em análise é a Jesuíta do Paraguai, composta por uma povoação Guarani muito mais homogênea. O terceiro e último caso em estudo é a missão Franciscana do norte de Coahuila, a qual se encontrava povoada por pequenos grupos de caçadores - coletores nômades.
El estudio a continuación examina el proceso de creación de la identidad del “indio” y su estatus (al menos el que quedaba registrado en el papel), como características que defi nieron el papel que jugaron los nativos en la sociedad colonial, en tres misiones distintas ubicadas en las fronteras de la América española. Dentro de este contexto, la misión era una institución de frontera diseñada para despojar a los nativos de su cultura buscando transformarlos en agricultores sedentarios, e incorporarlos dentro de un nuevo orden colonial. El primer caso es el de la misión jesuita de Chiquitos, ubicada en la frontera noreste de Perú (la actual Bolivia), la cual estaba poblada de agricultores sedentarios de diversas etnias. La segunda comprende la misión jesuita de la frontera con Paraguay, compuesta por una población Guaraní mucho más homogénea. La tercera y última es la misión franciscana del norte de Coahuila, la cual se encontraba poblada por pequeños grupos de cazadores-recolectores nómadas.