Os conceitos de reforçamento positivo e reforçamento negativo têm sido tradicionalmente definidos por meio da apresentação e da remoção de estímulos, respectivamente. Michael (1975) questionou essa distinção, afirmando que em inúmeras situações é difícil distinguir tais processos com base em apresentação e em remoção. Além disso, considerou equivocado o tratamento como sinônimos de estímulos reforçadores negativos e de estímulos aversivos, o que aproximaria reforçamento negativo de punição e criaria uma confusão conceitual. Não por acaso, o autor sugeriu o abandono da distinção entre reforçamento positivo e reforçamento negativo no ensino da análise do comportamento. O presente trabalho teve como objetivo avaliar como os conceitos de reforçamento positivo e reforçamento negativo são abordados em livros de ensino de análise do comportamento. Foram utilizados 13 livros de ensino de análise do comportamento, sendo extraídos trechos que apresentam as definições dos conceitos mencionados. Os resultados apontam que apenas dois trabalhos de fato abordam os problemas relacionados aos conceitos de reforçamento positivo e reforçamento negativo. Conclui-se que o ensino da análise do comportamento tem ignorado os argumentos apresentados por Michael (1975) no ensino dos conceitos investigados. Aponta-se que essa investigação pode ser ampliada para investigar como os conceitos são tratados em publicações de artigos.
The concepts of positive reinforcement and negative reinforcement have been traditionally defined by the presentation of a reinforcing stimulus and by the removal of aversive stimuli, respectively. Michael (1975) questioned this distinction, stating that in many situations is difficult to distinguish such processes based on presentation and removal. Furthermore considered wrong the treatment as synonyms of negative reinforcing stimuli and aversive stimuli interchangeably, which identify negative reinforcement with punishment and create a conceptual confusion. Not by chance, he suggested the abandonment of the distinction between positive reinforcement and negative reinforcement in teaching behavior analysis. The present paper had the objective to evaluate how the concepts of positive reinforcement and negative reinforcement are treated in behavior analysis textbooks. 13 behavior analysis textbooks were used, being extracted transcriptions the present the definitions of the concepts mentioned above. The results showed that only two books dealt with the problems related to the concepts of positive reinforcement and negative reinforcement. We conclude that, when teaching behavior analysis, the Michael's (1975) arguments are ignored. This investigation could be enhanced by investigating how such concepts are treated in articles published in peer-reviewed journals.
Los conceptos de refuerzo positivo y refuerzo negativo se han definido tradicionalmente por la presentación de un estímulo de refuerzo y por la eliminación de estímulos aversivos, respectivamente. Michael (1975) cuestionó esa distinción, afirmando que en muchas situaciones es difícil distinguir estos procesos sobre la base de la apresentación y la eliminación. Además, consideró equivocado lo tratamiento como sinónimos de los estímulos refuerzadores negativos y estímulos aversivos, que identifican refuerzo negativo com castigo y crear una confusión conceptual. No es coincidencia que el autor sugirió el abandono de tal distinción en la enseñanza de análisis de la conducta. El presente trabajo tuvo el objetivo de evaluar cómo se tratan los conceptos de refuerzo positivo y refuerzo negativo en análisis de la conducta libros de texto. Se utilizaron análisis de comportamiento 13 libros de texto, que se extrae transcripciones presente las definiciones de los conceptos mencionados anteriormente. Los resultados mostraron que sólo dos libros tratan los problemas relacionados con los conceptos de refuerzo positivo y refuerzo negativo. Llegamos a la conclusión de que, en la enseñanza de análisis de la conducta, la confusión conceptual aquí mencionado ha tenido ignorado los argumentos de Michael (1975). Esta investigación podría mejorar la investigación de cómo estos conceptos se tratan en los artículos publicados en revistas revisadas por pares.