Antibacterial activity of a plant extract and its potential for disinfecting gutta-percha cones

Abstract

This study evaluated the antibacterial activity of Rosmarinus officinalis extract and its potential for disinfecting guttapercha (GP) cones. In the first experiment, a hydro-alcoholic extract of Rosmarinus officinalis (leaves) in a dilution ratio of 10% m/v was tested against Enterococcus faecalis by using the disk diffusion method. Positive and negative controls were 70% cereal alcohol and antibiotics, respectively. The procedures were performed in triplicate, and the diameters of the zones of growth inhibition were measured with a caliper after 24 h at 37ºC. In the second experiment, the disinfection procedures were evaluated on GP cones artificially contaminated with Enterococcus faecalis. The R. officinalis extract was compared with 2% chlorhexidine digluconate and 2.5% sodium hypochlorite, using a direct exposure test (5 min treatment). Sterilized and non-disinfected cones were used as negative and positive controls, respectively. After 24 h of incubation, bacterial counts were taken. For both experiments, the data were statistically analyzed by Kruskall-Wallis and Tukey's tests (p<0.05). The plant extract produced zones of inhibition comparable to those of tested antibiotics. Significant GP cone disinfection was verified with all disinfectant solutions, with no significant difference between them. R. officinalis extract showed bactericidal effect on Enterococcus faecalis and capacity to disinfect GP cones contamined with it.

Translated abstract

Este estudo avaliou a atividade antibacteriana do extrato de Rosmarinus officinalis e do potencial deste extrato vegetal para a desinfecção de cones de guta-percha (GP). No primeiro experimento, o extrato hidroalcoólico de Rosmarinus officinalis (folhas), em diluição de 10% m/v, foi testado contra Enterococcus faecalis, utilizando o método de discodifusão em ágar. Os controles positivos e negativos foram o álcool de cereais 70% e antibióticos, respectivamente. Os procedimentos foram realizados em triplicata e os diâmetros de halos de inibição foram mensurados com um paquímetro, após 24 horas a 37 º C. No segundo experimento, os procedimentos de desinfecção foram avaliados em cones de GP artificialmente contaminados com Enterococcus faecalis. O extrato de R. officinalis foi comparado com o gluconato de clorexidina a 2% e com hipoclorito de sódio a 2,5% através de um teste de exposição direta por 5 minutos. Cones esterili - zados e cones não desinfectados foram utilizados como controles negativo e positivo, respectivamente. Após 24h de incubação, as contagens bacterianas foram enumeradas. Em ambos os experimentos, os dados foram analisados estatisticamente pelos testes de Kruskall-Wallis e Tukey (p <0,05). O extrato vegetal apresentou halos de inibição semelhantes aos antibióticos testados. Expessiva descontaminação dos cones foi verificada com todas as soluções desinfetantes, sem dife - renças significativas entre elas. O extrato de R. officinalis mostrou efeito bactericida sobre Enterococcus faecalis e capacidade de desinfetar cones de GP contaminados com este microrganismo.