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      Pacientes com câncer de cavidade bucal submetidos à cirurgia: representações sociais acerca do adoecimento e tratamento Translated title: Patients with cancer of oral cavity undergoing surgery: social representations about the treatment

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          Abstract

          Este artigo objetiva compreender as representações sociais do tratamento cirúrgico por pacientes com diagnóstico de câncer de cavidade bucal. Trata-se de uma pesquisa qualitativa desenvolvida com 15 pacientes atendidos pelo Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço de um Centro de Alta Complexidade em Oncologia localizado na região sul do Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas nos períodos pré e pós-cirúrgico e cujos dados obtidos foram analisados a partir da teoria da Análise de Conteúdo proposta por Bardin (1994). As categorias emergentes a partir das falas dos pacientes foram: representações sociais da doença, do tratamento, da Instituição, dos profissionais de saúde e do cuidado(r). Os resultados sugerem que o paciente oncológico ainda depara-se com uma representação da doença permeada pelo medo da dor, do sofrimento, da mutilação e da morte. Percebeu-se ainda que tratamento cirúrgico, procedimento extremamente invasivo, pode ser percebido como a melhor a solução para a recuperação da qualidade de vida, quando comparados às outras propostas terapêuticas em oncologia. No que concerne à rede de cuidados e cuidadores, constata-se além de sua importância inquestionável, a existência de sentimentos ambivalentes e diferentes formas de relacionamento entre pacientes, familiares e equipe, que precisam ser observados e muitas vezes intermediados. Esta pesquisa não se encerra em si, mas abre espaço para novos questionamentos e estudos.

          Translated abstract

          This article aims to understand the social representations of the surgical treatment for patients diagnosed with cancer of the oral cavity. This is a qualitative study involving 15 patients treated by the Office of Head and Neck in an oncological hospital located in the south of Brazil. The data were collected through semi-structured interviews conducted in both periods: pre and post-surgery. The results were analyzed based on the theory proposed by Bardin (1994), and structured in 4 categories: social representation of the illness, the treatment, the institution, and the health professionals and caregivers. The results suggest that cancer patients still associate the diagnosis with: fear of pain, suffering, mutilation and death. However its perception of the surgical treatment, an extremely invasive procedure, may be perceived as the best solution for recovering quality of life when compared with other therapies in oncology. Regarding the network of care and caregivers, it appears the existence of ambivalent feelings and different forms of relationship between patients, families and staff, which must be observed and often intermediated. This research is not an end in itself, but opens for new questions and studies.

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          A relação assimétrica médico-paciente: repensando o vínculo terapêutico

          A relação médico-paciente é uma temática que hoje encontra um renovado interesse na produção cientifica, na formação e prática clínica com a aplicação de técnicas comunicacionais que podem proporcionar uma melhor qualidade na relação. O presente artigo, por meio de uma revisão da literatura e da apresentação dos resultados de uma pesquisa que realizamos sobre a relação entre médicos e pacientes no Programa de Saúde da Família no Estado do Ceará, se propõe a refletir sobre quais os fatores que estão na raiz desta problemática. Uma melhor relação médico-paciente não tem somente efeitos positivos na satisfação dos usuários e na qualidade dos serviços de saúde, mas exerce também uma influência direta sobre o estado de saúde dos pacientes. Esta demanda exige a implementação de mudanças visando à aquisição de competências na formação dos médicos.
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              OBJETIVOS: identificar o perfil dos cuidadores de pacientes oncológicos; averiguar as atividades executadas, mudanças e dificuldades. Foi aplicado um questionário estruturado fechado. Dos 53 cuidadores, 48 eram do sexo feminino. 92% eram membros da família. A maioria era mulher, ela tem, historicamente, função cuidadora da família. Eles tiveram problemas financeiros porém a relação afetiva melhorou. Os cuidados de higiene, alimentação, medicação eram de responsabilidade do cuidador, essas atividades aumentaram a sobrecarga e surgiram repercussões negativas de natureza física e/ou psíquica. 60% responderam que o local mais conveniente para a ocorrência do óbito do paciente seria no hospital e 40% em casa. Há nítida distinção entre os cuidados com os pacientes e morte, os cuidadores cuidam, de fato, da vida.
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                Contributors
                Role: ND
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                Role: ND
                Journal
                rsbph
                Revista da SBPH
                Rev. SBPH
                Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (São Paulo, SP, Brazil )
                1516-0858
                June 2013
                : 16
                : 1
                : 113-140
                Affiliations
                [01] orgnameHospital Erasto Gaertner
                Article
                S1516-08582013000100007
                cfac08ea-e692-489c-9381-7844c66ae70b

                This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

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                SciELO Periódicos Eletrônicos em Psicologia

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                Oral cancer,Surgery,Social security and social representation.,Psico-oncologia,Câncer de boca,Cirurgia,SUS e representação social,Psycho-oncology

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